Portugal contribui para convergência entre os países da NATO
Questionado pelos jornalistas acerca das considerações proferidas pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que no início do passado mês de novembro defendeu que a Aliança Atlântica estava em “morte cerebral”, sugerindo a construção de uma “defesa europeia autónoma”, palavras que o presidente norte-americano, Donald Trump, considerou “desagradáveis e insultuosas”, Augusto Santos Silva lembrou que são quadros como este que permitem que Portugal, pela sua tradição de “diálogo, moderação e equilíbrio”, possa dar um contributo decisivo.
Para Santos Silva, Portugal pode contribuir para a convergência de pontos de vista, porque desde há muito que “cultivamos internamente o diálogo, a moderação e o equilíbrio” nas relações políticas, que são “componentes importantes de que a NATO precisa” e das quais poderá beneficiar, salientando o governante português que países da dimensão de Portugal “são necessários para a Aliança” também por causa “desta atitude de equilíbrio, mas também de aproximação”.
O chefe da diplomacia portuguesa, enfatizou a prevalência de um “clima de unidade” nesta cimeira de Londres, salientando que para lá das “diferenças de tom e de estratégias comunicacionais”, o que fica é que os países que integram a Aliança Atlântica “convergem no essencial”.