Portugal continuará a apostar na inovação, garante José Sócrates
O primeiro-ministro, José Sócrates, garantiu que Portugal continuará a apostar no desenvolvimento científico, numa altura em que o país ultrapassou a Itália e a Grécia em termos de investimento.
“Mesmo nesta crise o momento é para dizer que não podemos abandonar a visão de médio e longo prazo que o país deve ter, a aposta no conhecimento, qualificação e ciência”, frisou José Sócrates, que falava na Alfândega do Porto, no encerramento do Fórum Novas Fronteiras da Ciência e do Conhecimento III.
Esta aposta na ciência acontece numa altura em que o Innovation Score Board, “o índice mais importante para avaliar a capacidade inovadora dos países da Europa”, registou o “surpreendente” salto de Portugal do 22º lugar para o 17º. “Subimos cinco lugares, mas o mais surpreendente é que mudámos de escalão, abandonando aquele em que sempre estivemos para integrar o dos países moderadamente inovadores, à frente da Itália e da Grécia e ao lado de Espanha”, disse o primeiro-ministro.
José Sócrates considerou que este salto se deveu ao “investimento do país na elevação do seu potencial científico”, nomeadamente com a atribuição de um por cento do PIB para a ciência, e apontou vários números que disse serem resultantes desta opção, nomeadamente a existência de cinco investigadores por cada mil trabalhadores, duas mil bolsas anuais para doutoramento e, “pela primeira vez em Portugal”, um investimento das empresas em investigação superior ao do Estado.