Portugal afirma-se como ponte para exportar e investir
Durante o evento realizado em Lisboa, Manuel Caldeira Cabral enfatizou a ideia de que o país pode ser “uma boa porta de entrada para a Europa e uma ponte para exportar e investir noutros mercados fora da Europa, nomeadamente para o vasto mercado dos países lusófonos”.
“Portugal está a recuperar de forma sustentada, está a acelerar o crescimento, a aumentar o investimento e as exportações e a fazê-lo de uma forma equilibrada ao nível das contas públicas, tendo uma perspetiva de médio prazo”, lembrou o governante, sublinhando também que a mão-de-obra portuguesa é muito qualificada, “não só na flexibilidade em línguas, mas em diversas áreas como a engenharia, informática e tecnologias de informação”.
Caldeira Cabral destacou igualmente “o crescimento do turismo e das atividades de bem-estar”, defendendo a necessidade de “um maior intercâmbio entre os agentes do setor dos dois países”.
E evidenciou ainda “a evolução do ecossistema empreendedor português nos últimos anos e o crescimento do número de startups”, uma vez que a Índia é atualmente um dos países mais dinâmicos do mundo ao nível do surgimento de novas empresas com rápido potencial de crescimento.
Por outro lado, apontou Manuel Caldeira Cabral, “os investidores portugueses podem investir na Índia, nomeadamente nas áreas das energias renováveis, infraestruturas, saneamento básico, construção e estradas, bem como exportar produtos agroalimentares de alta qualidade, caso do vinho”.
Segundo o ministro da economia, “Portugal pode também beneficiar da cooperação no setor da Defesa, automóvel e da aeronáutica”.