Portugal acolhe próxima cimeira dos países mediterrânicos

“Este encontro, a que tenho o prazer de dar continuidade brevemente em Lisboa, visou contribuir para a unidade da Europa”, reforçou, por seu lado, o primeiro-ministro português, António Costa, no final de uma cimeira que pretendeu dar um importante passo para o diálogo e a coesão no espaço europeu.

Depois de participar na cimeira mediterrânica, António Costa prosseguiu a sua agenda de contactos europeus, deslocando-se a Berlim, a convite da chanceler alemã, Angela Merkel.

Preocupações de segurança, crescimento e emprego

Do encontro de Atenas saiu uma declaração conjunta, aprovada pelos líderes dos países da Europa mediterrânica, que afirma a necessidade de aumentar a segurança interna e externa na União Europeia, de reforçar a cooperação no Mediterrâneo e com os países africanos, de impulsionar o crescimento e o investimento na Europa, de reforçar os programas de emprego para a juventude, e de enfrentar os desafios da imigração.

Sobre um dos temas que estará em discussão na próxima cimeira informal dos líderes europeus, em Bratislava, o texto conjunto do encontro de Atenas refere ainda que “a notificação da intenção de o Reino Unido se retirar da União Europeia deve ser feita tão cedo quanto possível”, esperando que, no futuro, a União Europeia tenha “o Reino Unido como um parceiro próximo”.

O primeiro encontro dos parceiros do sul da Europa reuniu em Atenas os líderes dos Executivos de Portugal, Grécia, Chipre, França, Itália e Malta. O Governo espanhol fez-se representar pelo secretário de Estado para os Assuntos Europeus, devido à situação institucional no seu país.