Naquela que foi a mais efusiva e participada ação de rua na campanha, o líder socialista, que esteve acompanhado pelo cabeça de lista pelo Porto, Alexandre Quintanilha, pelo número dois da lista, João Pedro Matos Fernandes, pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e pelo presidente da Federação do PS, Manuel Pizarro, ouviu incentivos e gritos de vitória, insistindo sempre no apelo ao voto: “Para ganhar, é preciso ir votar!”.
“Todos estão a ficar conscientes da importância destas eleições e de garantir uma sólida vitória que dê estabilidade ao país, que permita ao país gerar os consensos e a unidade nacional que é fundamental para virarmos a página desta pandemia. É isso que as pessoas pedem”, afirmou António Costa.
Sublinhado que este é o momento “de os portugueses falarem”, o Secretário-geral socialista reiterou a necessidade de “garantir um esforço grande de unidade”, que “assegure estabilidade” ao país e permita “construir uma solução sólida para a próxima legislatura”, sustentando que o PS oferece aos portugueses “um voto certo e seguro”.
António Costa fez questão, aliás, de evidenciar que, ao contrário da forma como o PSD se tem apresentado aos portugueses nesta campanha, com um programa que se esconde, “desdizendo à tarde o que disse de manhã”, o “PS tem um programa que é claro”: “a valorização dos rendimentos, do SNS”, a aposta “nas qualificações e na inovação como motores” do desenvolvimento e uma “Segurança Social sólida”.
“Para nós, não há dúvidas: o SNS deve ser mesmo tendencialmente gratuito, a Segurança Social deve ser mesmo pública, o salário mínimo nacional deve aumentar e deve continuar a aumentar, o aumento extraordinário das pensões deve mesmo realizar-se, o IRS deve baixar já em 2022 para as famílias de menor rendimento, para a classe média, para as famílias com filhos, para os jovens que estão no início de atividade”, disse.
“Não há cartas escondidas na manga, e agora os portugueses podem decidir se querem voltar a recuar com o PSD ou se querem continuar a avançar com o PS”, acrescentou.
António Costa reforçou ainda a mensagem de mobilização, alertando que “nunca as eleições estão ganhas por antecipação” e que “não se ganham nas sondagens”, fazendo o apelo a que ninguém deixe de votar ir no domingo.
“As eleições ganham-se nas urnas, com o voto de cada uma de vocês, de cada um de vocês, e é com o voto de todos que vamos ter a vitória que assegurará estabilidade e progresso ao país e tranquilidade aos portugueses nos próximos anos”, frisou.
Na mesma cidade onde o PS vai encerrar a sua campanha, com um comício na sexta-feira à noite no pavilhão Rosa Mota, António Costa convocou ainda: “Na sexta, todos no pavilhão Rosa Mota para um grande encerramento da nossa campanha eleitoral aqui no Porto, e do Porto para todo o país”.