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“Política da suspeição” adotada pelo PSD apenas alimenta o “populismo mais rasteiro”

“Política da suspeição” adotada pelo PSD apenas alimenta o “populismo mais rasteiro”

Eurico Brilhante Dias lamentou esta quinta-feira que o PSD escolha alimentar o populismo e a extrema-direita, apostando na “degradação do sistema político e da democracia portuguesa” ao atacar o ministro das Finanças por causa das investigações em curso na Câmara Municipal de Lisboa.

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Eurico Brilhante Dias

“O líder parlamentar do PPD/PSD acaba de vir aqui dizer que o assunto que diz respeito ao ministro das Finanças, Fernando Medina, não é uma questão jurídica ou judicial, mas sim política”, frisou o presidente da bancada do PS, que acusou o social-democrata de ser adepto da “política da suspeição”.

Em declarações à comunicação social, Eurico Brilhante Dias sublinhou que se trata de uma “investigação em que não há arguidos” e que Fernando Medina se disponibilizou hoje mesmo para prestar qualquer esclarecimento.

“O maior partido da oposição, que já teve responsabilidades governativas e que quer um dia voltar a ter, alinha na política da suspeição que alimenta o populismo e a extrema-direita parlamentar, que não procura soluções, mas apenas a degradação do sistema político e da democracia portuguesa”, lamentou.

Eurico Brilhante Dias considerou que se trata de “um péssimo serviço à democracia” e defendeu que “o país precisa de políticas que deem mais meios – como tem sido feito por este Governo – à Polícia Judiciária para investigar”. E acrescentou que Portugal “não precisa que políticos responsáveis, que querem defender a democracia, alinhem, na primeira oportunidade, pelo populismo mais rasteiro”.

“Esse clima de suspeição, que transforma investigações em condenados, que transforma investigações em mazelas políticas para que os seus adversários políticos não possam continuar a exercer o seu mandato, é uma péssima forma de contribuir para o país”, assegurou o líder parlamentar do Partido Socialista.

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