Plano Nacional de Leitura aposta na ciência e no digital
O PNL será agora implementado e monitorizado por uma comissão presidida por Teresa Calçada e Elsa Maria Conde, privilegiando uma política interministerial, com um investimento claro também na interação com outras esferas de conhecimento, como a artística.
Para o Governo do PS é fundamental criar condições para uma abordagem inclusiva das práticas de leitura, segundo pode ler-se no comunicado do Conselho de Ministros.
Recorde-se que o PNL foi criado há 11 anos com o objetivo de melhorar os níveis de literacia e leitura dos portugueses.
Na primeira década de atividade, o projeto envolveu a realização de estudos, trabalho de promoção do livro e da leitura em todos os agrupamentos de escolas, envolvendo municípios, a rede de bibliotecas escolares, professores, bibliotecários, pais e alunos.
Uma das faces mais visíveis do PNL foi a criação de listas anuais de livros, recomendados para leitura para diferentes níveis letivos e em contexto escolar e familiar.
Para a próxima década, o Executivo liderado por António Costa quer consolidar o que se fez nos primeiros anos e desenvolver novas vertentes, envolvendo “as famílias e a população em geral”.
A comissão interministerial estará dependente do Ministério da Educação, em articulação com as tutelas da Cultura e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Na proposta de Orçamento do Estado para este ano, o Governo socialista já anunciara que o PNL seria relançado por mais dez anos no âmbito de uma “política pública na área do Livro e da Leitura” e em articulação com aqueles três ministérios.