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Plano ferroviário e fim das portagens são ambição e compromisso com Vila Real e Bragança

Plano ferroviário e fim das portagens são ambição e compromisso com Vila Real e Bragança

A promessa tinha já sido feita e ontem foi reafirmada por Pedro Nuno Santos no nordeste transmontano: O futuro Governo socialista vai “abolir as portagens nas ex-SCUTS nos distritos de Vila Real e de Bragança, avançar na região com a rede ferroviária nacional e concretizar o referendo à regionalização”.

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Durante as discussões públicas que tiveram lugar nos últimos anos sobre o Plano Ferroviário de Portugal, lembrou ontem o líder socialista durante um comício em Vila Real, autarcas e sociedade civil sempre reivindicaram a inclusão de uma linha de caminho-de-ferro que permita, “na velocidade que vocês desejam”, a ligação do Porto a Vila Real e a Bragança e daí à vizinha cidade espanhola de Zamora, com ligação depois à rede de alta velocidade espanhola. Um sonho que Pedro Nuno Santos reconheceu não ser um objetivo de fácil resolução, “nem barato”, e que dificilmente poderá ser concretizado “apenas numa legislatura”.

“Mas é uma ambição”, disse o líder do PS, “porque sabemos pelo respeito que temos por esta região” que esta será uma obra decisiva que “abrirá novas oportunidades”, não só à região de Trás-os-Montes, “mas a toda a zona Norte do país”, garantindo que tudo fará para “encontrar as condições económicas” necessárias que permitam avançar com a obra.

Lembrou depois o investimento em curso na linha ferroviária do Douro, uma empreitada “que queremos concluir com celeridade”, e que está planeada não apenas para ir até ao Pocinho, “mas até ao fim em Barca d’Alva”, lembrando que o troço que está neste momento encerrado de ligação a Espanha “será também reativado”.

O líder socialista garantiu ainda que o PS “nunca desistirá de avançar com o processo da regionalização” no país, estando, por isso, como salientou, preparado para defender o referendo, lembrando que em democracia “é preciso ter a coragem, a audácia e a ousadia de ser claro e transparente”.

Falar claro

Pedro Nuno Santos voltou-se depois para o líder da direita, Luís Montenegro, exigindo-lhe “transparência nas posições políticas” e frontalidade nas respostas, considerando o seu silêncio “ilegítimo”, sobre se o PSD quer ou não avançar com uma aliança com o partido da extrema-direita “para impedir os socialistas de governarem”, criticando que, poucos dias depois do frente-a-frente televisivo, Montenegro continue a “esconder-se e a alimentar a legítima suspeita do PS” de que vai mesmo avançar com uma aliança com o Chega.

Ainda a propósito do debate televisivo, Pedro Nuno Santos voltou a referir-se à “impreparação do candidato do PSD” para governar Portugal, bem patente, com salientou, pelo “desconhecimento que demonstrou” do seu próprio programa eleitoral e da verdadeira realidade económica e social do país, lamentando a persistente “falta de frontalidade e de clareza como surgiu perante os portugueses”.

Pedro Nuno Santos lembrou depois que, neste debate, deixou clara a posição do PS, caso haja ou não a vitória eleitoral dos socialistas. Uma clareza que, disse, “é o mínimo que exigimos ao líder da AD”, lamentando que três dias volvidos mantenha um silêncio comprometedor sem dizer o que fará quando “o PS vencer as eleições”.

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