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Plano do Governo para a Saúde é “uma desilusão”

Plano do Governo para a Saúde é “uma desilusão”

O Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, considerou esta quarta-feira que o Plano de Emergência para a Saúde, hoje apresentado pelo Governo, constitui uma “profunda desilusão”, que se limita a um Powerpoint, em grande medida, sobre o que já é feito diariamente no Serviço Nacional de Saúde.

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“Nenhum português ouviu nenhum plano. O que foi apresentado foi um Powerpoint, com um conjunto de medidas que descrevem o que já é hoje o trabalho diário do Serviço Nacional de Saúde.Não há nenhuma visão para o SNS, nenhuma reforma”, apontou.

Para o líder socialista, que falava em Portimão, à margem de uma iniciativa de campanha para as Europeias, tendo ao seu lado a cabeça de lista do PS ao Parlamento Europeu e antiga ministra da pasta da Saúde, Marta Temido, depois de ter sido anunciado pelo executivo de Luís Montenegro, com grande pompa, a promessa de um plano em 60 dias, o resultado é um listar de medidas que não trazem nada de novo.

“Não conseguimos vislumbrar nada de extraordinário que possa dar resposta a um problema que preocupa os portugueses. Vimos mais um Powerpoint de um Governo que está em campanha e que faz Conselhos de Ministros de dois em dois dias. E a impressão com que ficamos é que não só é um Governo em combate com o Governo anterior, mesmo que se aproprie de algumas das suas medidas”, como é também “um Governo em campanha”, insistiu.

Pedro Nuno Santos lembrou que há já uma reforma em curso na Saúde, que se iniciou este ano, por iniciativa do anterior Governo do PS, apontando que há também muito a fazer: “temos uma sociedade envelhecida, em que o envelhecimento está a aumentar, que precisa de uma nova abordagem, de uma aposta a sério nos cuidados de saúde primários”, apontou.

O que também começa a ficar claro aos portugueses, assinalou ainda o líder socialista, é um “padrão” de engano deste Governo PSD/CDS nas mais diversas áreas, seja na Saúde, como também nos beneficiários do IRS, na Habitação ou até mesmo na ajuda anunciada à Ucrânia: ”passadas umas horas, percebemos todos que dos 126 milhões, 100 milhões tinham já sido decididos pelo Governo anterior, aliás naquelas rubricas que foram criticadas pelo ministro das Finanças”.

“Depois de 30 dias em que não fizeram muito mais do que exonerar, passamos agora a outros 30 dias de desilusão profunda”, afirmou Pedro Nuno Santos, sublinhando ainda o líder socialista que, naquilo que apresenta como “novo”, de que são exemplo as medidas para o IRS e IRS Jovem, temos um Governo que “quer claramente governar para a minoria e não para a maioria da população”.

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