“Está a cumprir melhor do que estava previsto no plano de restruturação e isso é um sinal de que o plano está a ser cumprido e estamos no caminho certo para que a empresa possa ser uma empresa viável e possa continuar a servir a economia nacional”, afirmou o governante, no Porto, à margem de uma cerimónia de assinatura de acordos entre o município e o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
Falando aos jornalistas, o ministro afirmou que os resultados da companhia aérea portuguesa estão a ser “melhores do que previsto”, o que reforça a certeza, no que se refere ao plano de reestruturação da companhia, de que “tudo vai correr como está planeado”.
“Não vai haver nenhum problema, antes pelo contrário, [a TAP] passará a ser um ativo importante que contribui para a economia nacional”, salientou, acrescentando que esse contributo será efetivo “para o país todo”.
Sublinhando que, apesar de ter “capitais públicos”, a TAP é uma empresa com uma administração “que toma decisões de gestão que devem ser respeitadas no quadro da sua autonomia”, nomeadamente no que toca às questões de gestão dos seus recursos humanos, o ministro salientou que se o plano de restruturação for cumprido, “como os resultados provam”, a transportadora nacional, “em pouco tempo, será uma empresa que dá lucro”.
Ainda que com um prejuízo de quase 1.600 milhões de euros no exercício de 2021, para o qual contribui um valor de 1.024,9 milhões em custos não recorrentes, a TAP registou, no mesmo período, receitas operacionais de 1.388,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 328,4 milhões (+31,0%) em comparação com 2020.
A empresa aponta uma “recuperação significativa do EBITDA [lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização recorrente] no segundo semestre de 2021, anulando as perdas operacionais registadas durante o primeiro semestre”, permitindo que o ano de 2021 fosse encerrado com recorrente positivo.