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Pedro Silva Pereira: O Executivo e o PS recusam “de forma clara a agenda da direita, de …

Pedro Silva Pereira: O Executivo e o PS recusam “de forma clara a agenda da direita, de …

Pedro Silva Pereira disse hoje rejeitar a “agenda da direita” em matéria laboral, como a liberalização e o aprofundamento da precariedade do mercado de trabalho, enquanto o PCP prometeu a luta dos trabalhadores contra as políticas do Executivo.

O Executivo e o PS recusam “de forma clara a agenda da direita, de liberalização do mercado de trabalho, de eliminação da proibição do despedimento sem justa causa e precarização quase obrigatória do mercado de trabalho”, afirmou Pedro Silva Pereira, no encerramento da interpelação ao Governo sobre legislação laboral, marcada pelo PCP.
No final do debate parlamentar, Pedro Silva Pereira sublinhou que “as instituições internacionais apontam a necessidade daquilo a que chamam a rigidez persistente do mercado de trabalho português”.
Silva Pereira criticou “a posição da esquerda conservadora e radicalmente conservadora, sempre imune à realidade”, para quem, sustentou, não deve haver “nenhuma flexibilidade, nenhuma adaptabilidade”, acrescentando que sem estas medidas “não teria sido possível salvar muitas empresas e postos de trabalho”.
O CDS tem uma agenda “exclusivamente populista, apenas feita de benefícios fiscais e de apoios do Estado”, enquanto o PSD “aproveita a oportunidade para propor o recuo do Estado e uma liberalização do mercado de trabalho”.
“É extraordinário que, perante esta agenda da direita, o PCP venha aqui mais uma vez insistir que não consegue ver diferenças entre essa agenda e a do PS e do Governo”, Pedro Silva Pereira.