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Pedro Passos Coelho é forte com os fracos mas é fraco com os fortes

Pedro Passos Coelho é forte com os fracos mas é fraco com os fortes

ajs_valongoO secretário-geral do PS participou num jantar organizado pelo partido em Valongo, acompanhado de Francisco Assis e mais de 600 militantes.

Num ambiente caloroso de união e motivação para o combate em que o PS está totalmente empenhado, o Secretário Geral deixou diversos recados aos protagonistas da direita, quer nacionais, quer regionais.

António José Seguro afirmou que o actual PM não tomou “nenhuma decisão em coerência com as palavras” sobre a situação da Madeira, acusando-o de ser “forte com os fracos mas fraco com os fortes” e salientou que “a única decisão” que Pedro Passos Coelho tomou sobre a omissão de dívidas públicas na Madeira foi a de dizer que não ia ao arquipélago em campanha eleitoral.

 

Pelo contrário, o Secretário Geral deixou bem clara a sua posição sobre esta matéria.”Pois bem, eu vou à Madeira porque eu não tenho receio de ir à Madeira defender as minhas causas, os valores do PS e de lutar ao lado dos socialistas madeirenses”.

 

O lider do PS considerou que “em Portugal, num estado de direito democrático, não pode haver regiões acima da lei e não pode haver um homem que manda mais do que as leis do país”, referindo-se directamente ao presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim.

 

“Eu ouvi o primeiro-ministro dizer palavras com as quais concordo em relação à situação da Madeira mas não ouvi o primeiro-ministro tomar nenhuma decisão em coerência com essas palavras por uma única razão: porque Pedro Passos Coelho é forte com os fracos mas é fraco com os fortes ou com aqueles que ele julga que têm poder”.

 

O Secretário Geral deixou um alerta, “a maneira como Portugal, como as instituições do Estado de direito democrático e os órgãos de soberania lidarem com a situação na Madeira, revelará muito da natureza e da qualidade das nossas instituições e das pessoas que as ocupam”.

 

“O que está em causa nesta luta que encetei em relação à Madeira não tem a ver com eleições, não tem a ver com a votos, tem mais uma vez a ver com valores, com princípios e com um político que não se verga perante poderes fáticos que existem na sociedade portuguesa”, realçou com grande força António José Seguro secundado por forte aplauso de todos os presentes.

 

“O combate pela democracia e pela existência de um Estado de direito na Madeira será um combate que me vai acompanhar ao longo de toda a minha liderança no PS, independentemente de saber se há eleições ou não”, prometeu o Secretário Geral a todos os presentes neste jantar de militantes.