“Quero dizer-vos que nós não pedimos estas eleições, não as provocámos, mas, chegados aqui, nós vamos ganhá-las”, reafirmou o líder socialista, provocando uma ovação na multidão, que lhe respondeu, em apoio, com gritos de “vitória!”.
Lembrando que restavam apenas “três dias para trabalhar e mobilizar familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho para saírem de casa e irem votar no dia 18”, o líder socialista reafirmou que estas eleições Legislativas antecipadas são a oportunidade e a antessala de uma “mudança segura, com estabilidade, em Portugal”.
Na tradicional descida da rua de Santa Catarina, na Invicta, o Secretário-Geral socialista voltou a responsabilizar Luís Montenegro por ter “arrastado o país para umas eleições indesejadas logo que se sentiu apertado”, vincando que o líder da AD não merece a confiança dos portugueses, “não merece ganhar as eleições e não as vai ganhar”.
Depois de salientar que é necessário aproveitar o regresso às urnas, no domingo, para “melhorar a vida do nosso povo”, Pedro Nuno Santos renovou, perante uma multidão de pessoas de punho erguido, o compromisso de “baixar o custo de vida, aumentar salários, defender as pensões” e “governar para todos os portugueses”.
“Que ninguém fique em casa no dia 18 de maio e não dispersem o voto”, realçou, discursando num palanque improvisado no meio de um mar de gente com bandeiras de Portugal, do Partido e da Juventude Socialista, que se agitavam ao lado de enormes balões encarnados.
Neste ponto alto do penúltimo dia de campanha socialista, antecipou que o PS está “à beira de derrotar a AD” e renovou o apelo para a concentração do voto na liderança e no projeto que os socialistas têm para a governação do país.
“Esta é a força do povo português, é a força do Norte, que nos vai levar à vitória”, afirmou de seguida, já no final de uma grande arruada na qual esteve acompanhado por Fernando Araújo, cabeça de lista do PS pelo Porto, o eurodeputado Francisco Assis e o ex-presidente do parlamento Augusto Santos Silva.
SNS também vai a votos nestas Legislativas
Ao som do hino de campanha, “O Futuro é já!”, Pedro Nuno Santos, visivelmente satisfeito com esta tradicional iniciativa de campanha que resultou “muito maior do que o ano passado”, o líder socialista disse estar eternamente agradecido” pela forma como fora recebido.
E foi quando estendeu o agradecimento ao diretor de campanha e ao antigo diretor executivo do Sistema Nacional de Saúde que se ouviu um sonoro: “SNS, SNS, SNS”.
Perante esta manifestação, Pedro Nuno Santos lembrou que “o SNS também vai a votos no dia 18 de maio”.
“Vamos votar para defender o SNS e para o salvar com a ajuda do Fernando Araújo”, exortou, apontando também que a mobilização que estava a verificar no Porto era “uma loucura”, numa jornada “intensa” que descreveu repetidamente como “extraordinária” e “espetacular”, com “muitas, muitas pessoas felizes, entusiasmadas”.
“Não é só a quantidade de pessoas é a energia”, assinalou o candidato socialista a primeiro-ministro, logo no início de uma arruada que começara com bombos, gigantones e pétalas de rosas vermelhas, mas também com centenas de populares a tentar chegar a Pedro Nuno Santos para o saudar.
“Vitória”, “Portugal”, “Pedro, amigo, o Porto está contigo”, o “Povo não esquece, dia 18 é no PS” foram algumas das palavras de ordem, num cenário pintado com as cores do PS e de Portugal.
“Vamos lá ganhar estas eleições”, instou Pedro Nuno Santos, enfatizando que o PS “é o partido de todos os portugueses”.