Pedro Nuno Santos recorda que estas são matérias que suscitaram um “amplo consenso político e partidário manifestado durante a campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas”, e sobre as quais tinha “já manifestado publicamente” o seu empenho em contribuir para que possa ser alcançada uma posição de acordo.
“Está em causa a valorização das carreiras e dos salários dos trabalhadores da Administração Pública, em especial dos profissionais de saúde (de todos, não apenas dos médicos), das forças de segurança, dos oficiais de justiça e dos professores”, explicita a missiva do líder socialista.
Em particular no que se refere aos docentes, o PS sublinha ainda a disponibilidade para “apoiar a recuperação da totalidade do tempo de serviço dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário, bem como uma revisão da carreira docente que permita reduzir o hiato entre os índices remuneratórios do início e do fim da carreira, de forma a torná-la mais atrativa”.
“Estou certo de que será possível trabalhar no sentido de construir esse acordo num prazo de sessenta dias, por forma a resolver a situação destes profissionais da Administração Pública ainda antes do fim do período de funcionamento da Assembleia da República, em junho deste ano”, conclui o Secretário-Geral do PS.