home

Pedro Nuno Santos quer “passo em frente” na valorização da administração pública

Pedro Nuno Santos quer “passo em frente” na valorização da administração pública

Pedro Nuno Santos voltou este sábado a reiterar a disponibilidade do PS para encontrar, com o próximo Governo minoritário de direita, a “valorização de um conjunto de remunerações da administração pública”, lembrando que o Governo socialista “deixa o país com uma boa situação económica e financeira”.

Publicado por:

Acção socialista

Ação Socialista

Órgão Nacional de Imprensa

O «Ação Socialista» é o jornal oficial do Partido Socialista, cuja direção responde perante a Comissão Nacional. Criado em 30 de novembro de 1978, ...

Ver mais

Notícia publicada por:

Pedro Nuno Santos, Comissão Nacional em Viseu

“Sem calculismos partidários”, disse o líder socialista, o PS está aberto para chegar rapidamente a acordo com o Governo saído das eleições de 10 de março para que se encontrem os instrumentos legais que permitam responder “aos vários anseios da população portuguesa”. Lembrando, uma vez mais, “a boa situação económica e financeira” em que o país hoje se encontra deixada pelo Governo do PS, o que permite, como insistiu, avançar desde já com a regularização da situação dos professores, forças de segurança, profissionais de saúde e oficiais de justiça.

No encontro que manteve com os jornalistas à saída da reunião da Comissão Nacional, que se realizou este sábado em Viseu, Pedro Nuno Santos voltou a mostrar a disponibilidade do PS para que se dê o “passo em frente” na valorização da administração pública, garantindo que os socialistas querem fazer parte da solução que permita resolver uma matéria “que é de consenso entre todos os partidos”.

De acordo com o Secretário-Geral do PS, se há um consenso alargado entre praticamente todos os partidos que se apresentaram às recentes eleições legislativas sobre a necessidade de se valorizar alguns grupos profissionais da administração pública, “então que se avance” sem tibiezas e “não se protele por mais tempo” uma questão que tem todas as condições orçamentais para poder ser resolvida até ao princípio do próximo verão.

Para Pedro Nuno Santos, é de especial relevância o respeito que é devido a estes setores da administração pública, lembrando que em causa não está apenas e só o reforço dos salários destes funcionários públicos, mas a “valorização de quem se dedica a funções públicas nas mais diversas atividades”, insistindo que quando se fala de professores, médicos, polícias ou de oficiais de justiça, “não se está a pensar apenas” nesses profissionais, “mas também em quem beneficia do trabalho que eles realizam”.

Sobre eventuais entendimentos do PS com o Governo, Pedro Nuno Santos preferiu a prudência, garantindo que os socialistas vão aguardar pelas propostas do executivo de Luís Montenegro, garantindo que “quando houver matéria e terreno para construirmos entendimentos” o PS não deixará de marcar presença, sem nunca, contudo, abandonar “o seu ideário, o seu programa e as suas propostas”.

Ponto assente, como garantiu o líder socialista, é a atenção e a concentração que o partido terá no seu próprio desempenho, enquanto partido líder da oposição, e menos no “posicionamento que o Governo terá ou não no Parlamento”, insistindo, contudo, que o Parlamento, por ser “o órgão mais importante da nossa democracia”, deve ser respeitado e valorizado, “um registo que o PS não deixará de respeitar”.

Partido alinhado

Questionado sobre quais os passos que o PS dará nos próximos dias, Pedro Nuno Santos garantiu que desta reunião da Comissão Nacional saiu um “partido muito alinhado”, que mantêm a coerência das ideias e da estratégia que apresentou aos portugueses na noite eleitoral, e que veio mais tarde a reafirmar na conversa que manteve em Belém com o PR, um partido, acrescentou, que está “consciente da sua posição na oposição e que a vai liderar”.

ARTIGOS RELACIONADOS