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Pedro Nuno Santos quer aposta clara na valorização da carreira de polícia

Pedro Nuno Santos quer aposta clara na valorização da carreira de polícia

Ao encerrar uma jornada dedicada a acompanhar de perto o impacto de dois programas de policiamento de proximidade implementados pela anterior governação socialista e dirigidos a crianças e jovens em idade escolar, mas também a idosos, Pedro Nuno Santos voltou a desafiar o executivo da AD a apostar de forma “efetiva e clara” na valorização das carreiras dos agentes de segurança e numa revisão em alta dos salários desta classe profissional.

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Após falar, ontem de manhã, com alunos e docentes da EB Damião de Góis sobre os benefícios do programa “Escola Segura” e de ter trocado impressões, já da parte da tarde, sobre a medida “Apoio 65”, com idosos da Associação para o Serviço de Apoio Social e Reformados da EPAL, o Secretário-Geral do PS reiterou que a aposta socialista no policiamento de proximidade precisa de continuar a estar no centro da estratégia de segurança das populações, em especial das mais vulneráveis.

Em ambas ocasiões, o líder do PS fez notar que o policiamento de proximidade “garante não só que as pessoas se sintam seguras, mas também a segurança efetiva das pessoas”, exigindo que se avance com “mais investimento” nesta área.

“No Partido Socialista defendemos um policiamento de proximidade que não só protege, mas também educa e constrói pontes entre as forças de segurança e a sociedade, pela segurança de todos”, afirmou.

Numa altura em que prosseguem as negociações entre as associações representativas da polícia e o executivo da AD, Pedro Nuno Santos não deixou de salientar a necessidade de “valorizar de forma efetiva e clara as carreiras das nossas forças de segurança”.

Depois de alertar para as crescentes dificuldades que se verificam no processo de recrutamento de novos polícias e na fixação dos jovens nesta profissão, o líder socialista salientou ser urgente “tornar esta carreira mais atrativa”, até porque, lembrou, “haverá muitas saídas com as reformas nos próximos anos”.

“Isso implica carreiras mais valorizadas e as tabelas remuneratórias revistas”, enfatizou, assegurando que “o PS está ao lado das forças de segurança nessa exigência”.

Propostas socialistas à lei dos solos visaram diminuir riscos

À margem destas deslocações, o Secretário-Geral do PS tem sido confrontado com perguntas sobre a polémica que envolve a lei de solos, a empresa da família do primeiro-ministro e a anunciada moção de censura ao governo do Chega, que será votada amanhã, no Parlamento.

A este propósito, o líder do PS assinalou que o partido de extrema-direita chefiado por André Ventura tem estado “sempre ao lado do Governo” nesta matéria, lembrando que as alterações que foram propostas oportunamente pela bancada socialista visavam “diminuir os riscos inerentes” do diploma.

Questionado sobre o adiamento da votação das alterações à lei dos solos a pedido do Chega, Pedro Nuno Santos desdramatizou e aproveitou para evidenciar que mesmo que o PS reprovasse as modificações a que o executivo procedeu nessa matéria, elas teriam sempre passado porque “o Chega esteve sempre ao lado do governo nesta iniciativa”.

“O PS fez depender o seu voto da aceitação de um conjunto de propostas que visam diminuir os riscos inerentes à aplicação desta lei”, lembrou.

Todavia, explicou que “o PS apresentara já “um conjunto vasto de propostas com as quais os socialistas estão confortáveis”, tendo algumas delas sido aceites “pela voz do ministro da Coesão Territorial”, durante o debate.

A terminar, Pedro Nuno Santos disse ainda que as polémicas atuais “não têm só a ver com a lei dos solo e o caso que nos tem ocupado nos últimos dias”.

“Não sei se é só um caso que tenha a ver com a lei dos solos”, rematou.

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