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Pedro Nuno Santos oferece a confiança ao povo português para ser o próximo primeiro-ministro de Portugal

Pedro Nuno Santos oferece a confiança ao povo português para ser o próximo primeiro-ministro de Portugal

“É muito bom que o PS esteja aqui todo”, afirmou António Costa no Porto, perante um Pavilhão Rosa Mota completamente cheio, no maior comício desta campanha eleitoral. Numa intervenção marcante, António Costa defendeu que os tempos exigentes que o país vive não recomendam a impreparação demonstrada pela direita, mas sim uma liderança segura, com a “garantia de confiança que o PS dá ao povo português” e com Pedro Nuno Santos como futuro primeiro-ministro.

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Comício no Porto

Com o Secretário-Geral do PS, Pedro Nuno Santos, a escutá-lo na primeira fila, assim como muitos destacados dirigentes socialistas, o líder do executivo advertiu que o cenário internacional é muito complexo e que os próximos anos serão muito exigentes para Portugal, deixou uma certeza sobre o que estará em causa nas eleições do próximo dia 10 de março.

“Não é altura de arriscarmos com experiências, nem com a repetição de soluções que já demonstraram que não funcionam. Não é altura de arriscarmos com experiências de quem não tem experiência”, disse, contrapondo a esta impreparação da direita, a experiência executiva do atual líder socialista, Pedro Nuno Santos.

“Pedro Nuno Santos é um político com experiência, que já teve de decidir, teve de fazer escolhas, sabe que não pode prometer aquilo que lhe possa passar na alma, porque sabe que cada promessa tem um custo – e que esse custo é cobrado um dia”, referiu.

Por isso, acentuou, Pedro Nuno Santos é o líder certo de que o país precisa, para dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pela governação do PS nos últimos oito anos, “agora com mais energia e com novas ideias”.

Na sua intervenção, em que não deixou pedra sobre pedra na forma como a direita se apresenta ao país, António Costa lembrou também que querer governar não é só querer “ir inaugurar obra” que outros fizeram, é saber decidir e fazer, lembrando que os sete hospitais de que o PSD se vangloria de ter inaugurado na sua última governação tinham sido decididos, projetados e lançados a obra pelo governo do PS que o precedeu.

E deixou aqui uma farpa ao seu antecessor no cargo de primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho. “Parece que alguns estão muito preocupados com a imigração. Eu estou mais preocupado com a falta de mão-de-obra que faz parar muitas obras”, disse, recebendo um prolongado aplauso.

O líder do executivo referiu-se igualmente a setores como a saúde, lembrando que os partidos da AD votaram contra a sua lei de bases, que foi negociada à esquerda e que o Presidente da República ameaçou vetar. “Alguém acredita que eles vão reforçar o SNS?”, questionou.

António Costa observou também, com recurso ao humor, que não só a AD se mostra impreparada para governar, como a fonte de inspiração que parece procurar nos seus quatro anteriores primeiros-ministros não ajuda muito.

“O mais antigo [Cavaco Silva] não governou só numa era em que não havia internet Governou e conseguiu ganhar eleições quando só havia uma televisão em Portugal, que era aliás comandada pelo seu ministro Adjunto”, declarou, numa alusão a Marques Mendes.

“Quanto ao outro [Durão Barroso], percebeu que governar não era inaugurar e achou que era melhor ir para Bruxelas”, apontou, provocando risos na plateia.

“O terceiro [Pedro Santana Lopes], até queria que eles o convidassem, mas eles não convidam”, observou.

“E o último [Pedro Passo Coelho] veio à campanha da AD e o que verdadeiramente fez foi o truque que nós percebemos que eles fazem. Eles dizem para o Chega sair pela porta, mas, depois, o Chega entra pela janela”, acrescentou.

Havendo ainda muito trabalho por fazer, António Costa afirmou que é com o PS no Governo que o país pode avançar e ir construindo as soluções de resposta aos seus problemas.

“É muito bom que o PS esteja aqui todo, na sua pluralidade, mas também naquilo que é a garantia de confiança que emprestamos ao povo português. Este é o PS que desde Mário Soares nunca deixou de ser o que era e que nunca, em circunstância alguma, deixou de estar ao seu lado em momentos de dificuldade”, afirmou.

E é perante a exigência deste desafio, sustentou, que Pedro Nuno Santos, que tem a experiência governativa e que tem obra feita – na habitação em construção, na ferrovia -, “essa sim, para vir a ser inaugurada no futuro”, oferece a confiança ao povo português para ser “o próximo primeiro-ministro de Portugal”.

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