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Pedro Nuno Santos foi quem salvou a TAP e tem provas dadas da sua capacidade

Pedro Nuno Santos foi quem salvou a TAP e tem provas dadas da sua capacidade

Indignado com a gestão ineficaz e com o aproveitamento político que o Governo da AD fez do apagão que afetou Portugal no passado 28 de abril, o socialista João Soares criticou também, ontem à noite, em Portalegre, a “campanha absolutamente miserável” em andamento contra Pedro Nuno Santos, lembrando que foi o Secretário-Geral do PS, em funções executivas, quem salvou a TAP.

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“A verdade dos factos é que quem salvou a TAP de um colapso total foi Pedro Nuno Santos com as decisões que tomou”, declarou o antigo ministro socialista e ex-presidente da Câmara de Lisboa ao intervir no comício que encerrou o quarto dia de campanha do PS para as Legislativas, ocasião em que antecipou que “um dia o país vai recuperar o que lá pôs, e muito bem, para salvar a companhia, privatizando uma parte que não seja decisiva da própria TAP”.

“E isto são dados absolutamente decisivos e que têm de ser tidos em conta”, indicou, censurando ainda aqueles “fala-baratos’ que têm sido “exímios na propaganda”, mas “à volta de falsas promessas que não se concretizam”.

Em Portalegre, onde também discursou Luís Moreira Testa, cabeça de lista socialista às Legislativas antecipadas por este círculo eleitoral, João Soares deplorou as declarações feitas pelo ministro adjunto Castro Almeida sobre as vicissitudes vividas pelos motoristas que levaram combustível para os geradores da Maternidade Alfredo da Costa no dia do apagão geral, frisando que o executivo de PSD/CDS chegou assim a um “ponto absolutamente inacreditável”.

“O primeiro-ministro teve o descaramento de ir dar uma conferência de imprensa nessa noite, em frente à maternidade, como se tivessem feito alguma coisa que merecesse consideração e respeito num contexto daqueles”, censurou, enfatizando que “em circunstância alguma” os portugueses podem “entregar a responsabilidade da governação a gente que tem dado tão más provas”.

Confiante em que o Secretário-Geral PS será, “a justíssimo título, o próximo primeiro-ministro de Portugal”, Soares salientou que Pedro Nuno Santos “tem dado provas da sua capacidade, estando, porém – denunciou –, a ser sujeito sistematicamente a um “bullying mediático” que “passa pela cumplicidade de alguma comunicação social, que tenta permanentemente denegri-lo”.

Neste ponto, evidenciou as “capacidades de diálogo e de articulação” do atual líder socialista, designadamente nos Assuntos Parlamentares, que descreveu como “uma pasta decisiva” no governo socialista no tempo da ‘geringonça’.

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