Discursando no comício que encerrou a primeira semana de campanha para as Legislativas antecipadas, Pedro Nuno Santos advertiu que o país não está “em tempos normais”, dominado por um clima “de grande incerteza, à beira de uma guerra comercial” e na iminência de “uma crise económica”, lembrando que quando a AD e a direita lidam com uma crise “quem paga” é o povo.
“Quando a AD tem que lidar com uma crise quem paga são sempre os mesmos, é o povo, é quem trabalha. E foi assim na crise com que eles tiveram que lidar sob a liderança de Pedro Passos Coelho”, recordou.
“Nós sabemos como é que eles gerem as crises. Agora imaginem a AD a fazer face a uma crise económica que está no horizonte acompanhada da IL. A AD acompanhada da IL é a coligação radical que vai pôr em causa o Estado social, que vai aproveitar a crise para atacar o Estado social, o SNS, as pensões, a escola pública”, avisou o líder socialista.
Pedro Nuno Santos lembrou, também, que foi com o PS, depois daqueles “quatro anos duríssimos para o povo português de Pedro Passos Coelho e da AD da altura”, que se ultrapassou a austeridade e que se recuperaram rendimentos.
“O PS foi sempre o porto seguro dos portugueses ao longo da história e dos momentos mais difíceis do país, o povo pode sempre contar com o PS”, frisou.
“Nós, quando governamos, governamos para todos, com impacto para toda a gente. Não é como a AD, que quando governa, invoca a classe média invariavelmente para governarem, no fim, para uma minoria”, referiu ainda.
Sublinhando que o PS é um “esteio da estabilidade” para a vida dos portugueses, Pedro Nuno Santos disse ainda que, no seu programa, os socialistas apresentam “o rigor das suas propostas”, preparando melhor o país para fazer face “a uma crise económica que se avizinha”.
“O nosso programa não é uma mentirinha como o cenário macroeconómico da AD que toda a gente hoje sabe, como disse o nosso presidente [Carlos César], que vale zero e vale ainda mais zero à luz dos últimos desenvolvimentos, no que diz respeito à nossa economia”, afirmou.
Num comício em que intervieram também o presidente do partido, Carlos César, e o cabeça de lista, Rui Santos, o Secretário-Geral do PS dirigiu um apelo de mobilização a todos os vila-realenses e transmontanos, sublinhando a qualidade dos candidatos socialistas e o trabalho desenvolvido na região, o que contrasta com a candidatura da AD, que apresenta como cabeça de lista [a ministra Ana Paula Martins] “uma das principais responsáveis pelo estado de caos e de instabilidade da saúde em Vila Real e no país”.
“As gentes deste distrito sabem bem: na hora de investir nas infraestruturas para o distrito de Vila Real foi sempre com governos do PS e continuarão a ser governos do PS que vão trazer investimento público aqui”, salientou.
“No dia 18 de maio nós vamos mostrar a força de quem quer uma mudança segura com estabilidade. Essa só se faz com o PS”, concluiu Pedro Nuno Santos.