“Sentimos a determinação de cada região em modernizar e qualificar ainda mais o setor do turismo. Portugal ambiciona mais, e o PS está comprometido com um setor mais competitivo, inovador e sustentável, capaz de levar o nosso país a novos patamares”, assinalou Pedro Nuno Santos, que percorreu os vários pavilhões regionais e de muitos dos municípios presentes no certame.
Para o líder do PS, é preciso “um projeto com desígnio e propósito para o país”, no qual um setor do turismo altamente qualificado e de qualidade desempenha um papel central.
Sobre o novo cenário político que o país enfrenta, Pedro Nuno Santos reiterou que as eleições marcadas pera 18 de maio deste ano são uma oportunidade para desbloquear “uma situação que era insustentável”, provocada pelo primeiro-ministro e que levou à queda do Governo da AD, devolvendo a palavra aos portugueses.
Governo da AD deixa o país com situação de suspeição e de caos no Estado
Considerou, a este propósito, que o esforço do primeiro-ministro de se desresponsabilizar desta crise “será sempre inglório”, vincando que foi por iniciativa de Luís Montenegro, ao não querer sujeitar-se ao escrutínio sobre o caso que o envolvia pessoalmente, que o executivo PSD/CDS “decidiu, com a moção de confiança, atirar o país para debaixo do comboio que pôs em andamento”.
Para Pedro Nuno Santos, é fundamental que o país tenha uma liderança que não esteja sujeita, por culpa própria, a “um manto de suspeição”, mas também que seja capaz de apresentar um projeto que responda às necessidades e aos problemas dos portugueses.
“Aquilo que Luís Montenegro tem apresentado de bom, já estava bom há um ano, com a diferença de que houve até uma desaceleração”, apontou, acrescentando que que em outros setores fundamentais na vida dos portugueses o legado do Governo cessante é de uma “situação de caos no Estado”, como é o caso da saúde,
“Um Governo que, incapaz de resolver os problemas do SNS, está na reta final da sua governação a lançar as bases para a privatização do SNS, para a criação de um sistema privado paralelo ao SNS”, criticou o Secretário-Geral do PS.