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Pedro Nuno Santos defende sociedade segura com integração e coesão

Pedro Nuno Santos defende sociedade segura com integração e coesão

Ambicionando uma sociedade segura para todos, construída através da integração, da coesão e do estabelecimento de pontes entre comunidades e polícia, Pedro Nuno Santos rejeitou, ontem, em Caxias, que a solução para o problema da insegurança no país passe apenas pela via da repressão.

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“Sociedades seguras constroem-se com coesão, com igualdade, com o combate à desigualdade”, afirmou o líder do PS, no final de uma jornada de visitas a bairros da periferia de Lisboa onde recentemente se verificaram tumultos e desacatos à ordem pública na sequência da morte a tiro de Odir Moniz, residente no Zambujal, localidade do concelho da Amadora.

Aos jornalistas que o acompanharam na deslocação à sede projeto “Gira no Bairro – uma esquadra aberta à comunidade”, uma iniciativa da Associação Mundos de Papel que funciona na esquadra da PSP de Caxias, Oeiras –, o Secretário-Geral socialista disse que esta segunda-feira tinha sido “um dia importante” para demonstrar que “o país se constrói com todas as pessoas, integrando e não excluindo”.

Numa referência concreta ao “Gira no Bairro”, Pedro Nuno Santos falou acerca da necessidade de promover e preservar o diálogo entre forças de segurança e os cidadãos em geral, evitando polarizações e extremos.

“Esta ligação, este diálogo entre a PSP e a comunidade é muito importante”, enfatizou, acrescentando ser o projeto integrado na esquadra de Caxias um bom exemplo do que o PS quer ver replicado no país, “para que nestes bairros não se olhe para a polícia como adversários, mas como parceiros para assegurarmos a segurança”.

Administração central precisa assumir mais responsabilidades

Lembrando que os homens que vivem na periferia de cidades como Lisboa construíram casas, hospitais ou escolas e que as mulheres que ali habitam “levantam-se às cinco da manhã para limpar os escritórios, os hospitais ou escolas”, o líder socialista saudou todos os autarcas que, “cada um à sua maneira, têm trabalhado para dar as melhores repostas e fazer face a um fenómeno que o país nem sempre cuidou da melhor forma”.

Considerou depois ser “muito importante que a administração central assuma cada vez mais responsabilidades”, referindo exemplos de alguns guetos que foram surgindo com a extinção das barracas e que, lamentou, “geram sentimento de exclusão, de abandono”.

Acompanhado pelo autarca de Oeiras e por Ana Luísa Santos, responsável pela coordenação deste projeto “Gira no Bairro”, Pedro Nuno Santos pôde ver no terreno o trabalho que é feito nas instalações da PSP, integrando aulas de músicas, apoio ao estudo ou atividades desportivas, e um conjunto de atividades para crianças que as aproxima da polícia.

Antes de terminar a visita houve ainda tempo para um jogo de matrecos, que Pedro Nuno Santos disputou com dois jovens residentes locais para quem hoje são claras as mudanças acontecidas nas relações entre polícias e vizinhos do bairro, deixando para trás tempos de pouco contacto.

“Críamos uma amizade”, relatou, satisfeito, Pedro Nuno Santos, após marcar alguns golos.

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