Aos milhares de militantes e simpatizantes socialistas que o acompanharam esta tarde, durante a tradicional descida da rua de Santa Catarina, Pedro Nuno Santos repetiu o apelo a quem votou no PS há dois anos para o voltar a fazer.
Na sua breve subida ao palanque, o Secretário-Geral convocou a uma mobilização geral “para que a maioria dos portugueses decida pela mudança boa” que representa a proposta socialista, e chumbe a “mudança má” com que a coligação de direita a tenta enganar.
“Vamos apelar a todos os portugueses, àqueles que não estão nas televisões, nas redes sociais ou nas sondagens: ao povo que trabalha, que trabalhou a vida inteira, às mulheres de Portugal, para ganharmos no dia 10”, incitou.
E reafirmou o compromisso de “continuar a governar para todo o povo português” e “andar para a frente”, sem nunca dar “nem um passo atrás”.
Durante a grande arruada em que esteve acompanhado pelo cabeça de lista do PS pelo Porto, Francisco Assis, pelo número três da lista, Manuel Pizarro, e ainda pela atleta olímpica Rosa Mota, Pedro Nuno Santos convocou “todos” a convencerem um indeciso a optar “pela melhoria dos salários, das pensões e do Sistema Nacional de Saúde”.
“Connosco é para a frente: para a frente, Portugal!”, garantiu, visivelmente empolgado.
Depois, ao longo de todo o percurso, que decorreu num tom de festa que nem mesmo a chuva conseguiu estragar, Pedro Nuno Santos foi somando manifestações de apoio e confiança, com a grande maioria das pessoas com que se cruzou a prometerem votar no PS este domingo, a pedirem fotos, darem prendas ou a acenarem das varandas e janelas.
A todos, o líder do PS deixou um apelo: “Vamos trabalhar para ganhar. Leve os vizinhos, leve os indecisos a votar”.
Que ninguém fique em casa
Logo no início da arruada que arrancou da Praça da Batalha, o Secretário-Geral socialista mostrou-se muito confiante na vitória, porque, frisou, “o país invisível está com o PS”.
“O projeto socialista é de futuro e o que a AD nos lembra, cada vez que traz um rosto do passado, é que o seu projeto para o país é recuar. Nós queremos avançar para o futuro”, contrapôs.
Escusando-se a comentar sondagens de ocasião, o líder socialista desmontou as narrativas que pretendem favorecer a direita, lembrando que “quem ganha é quem vence no dia das eleições” e que, “em Portugal, ganham-se eleições com o povo português”, rematando com um veemente apelo ao combate contra a abstenção: “neste momento, temos de conseguir que as pessoas vão votar, que ninguém fique em casa”.