“Que ninguém disperse o voto. Está ao nosso alcance derrotarmos a AD, mas para nós derrotarmos a AD, temos de ter todos a consciência de que em vários sítios eleitorais do país há votos que não podem ser perdidos”, afirmou o líder do PS, na quarta-feira, em Évora.
Durante o seu discurso na cidade alentejana, onde foi calorosamente recebido, Pedro Nuno Santos apontou ao falhanço do Governo na saúde.
“Luís Montenegro deixa-nos o caos e a instabilidade no setor da saúde. Já vamos no terceiro diretor-executivo da SNS, no terceiro presidente do INEM. São mais de 16 administrações hospitalares que ou se demitiram ou foram demitidas”, afirmou.
Pedro Nuno Santos apontou ainda às listas de espera nas consultas e nas cirurgias que “estão a aumentar”, referindo também que o “número de utentes sem médico de família é neste momento 50 mil”, valor superior ao de há um ano.
“O Governo falhou desde logo na área em que não podia falhar, falhou na saúde”, sublinhou.
Mas falhou também, acrescentou, na habitação e na economia.
“A economia é a base. É a base para nós conseguirmos uma sociedade com mais segurança e oportunidades, porque no final do dia o que nós queremos garantir é segurança aos portugueses. A segurança nas nossas vidas, a segurança no emprego, a segurança na reforma depois de uma vida de trabalho, a segurança quando estamos doentes, a segurança de termos o direito a uma casa”, sublinhou o líder socialista.