Pedro Marques realça trabalho fortemente participado
Pedro Marques falava no final de uma reunião em sede de concertação social, destinada a discutir os programas Nacional de Reformas e de Estabilidade com os parceiros sociais.
O ministro realçou a importância de em sede de concertação social se discutirem medidas que reforcem a contratação coletiva, o combate à precariedade laboral e ainda a capitalização das empresas.
“São matérias que têm de ser debatidas em concertação social e que depois levem a alterações legislativas”, sublinhou.
Questionado pelos jornalistas sobre a existência de um plano de contingência, o ministro do Planeamento assegurou que o Governo não elaborou nenhum plano de contingência, mas um documento de esclarecimentos técnicos sobre os cenários previstos no Programa de Estabilidade (PE).
“Não há nenhum plano de contingência nem nenhum plano secreto. Há, como todos os anos existem, esclarecimentos à UTAO e ao CFP e, certamente, a Bruxelas. É tão secreto quanto o senhor ministro das Finanças ainda na quarta-feira se referiu no parlamento, não tem secretismo nenhum, são esclarecimentos técnicos que sempre se prestam sobre documentos desta natureza e não tem nenhuma lógica de planos de contingência”, explicou.
“O Governo apresentou o Plano Nacional de Reformas e o Programa de Estabilidade e depois as instituições que o analisam pediram e receberam elementos técnicos de análise dos documentos. É disso que se trata, existem sempre estes elementos técnicos de análise entre o Governo e as entidades que os solicitam. Não vale a pena dar importância a esclarecimentos técnicos e tentar chamar-lhe outra coisa”, acrescentou.