No final do escrutínio dos votos dos portugueses residentes no estrangeiro, que decorreu nos últimos três dias, o PS teve 52.471 votos, menos três mil do que em 2022, correspondendo a 15,73%.
Pelo círculo da Europa, os socialistas obtiveram 38.061 votos, mais dois mil do que há dois anos, resultando na eleição de Paulo Pisco.
No círculo de Fora da Europa, foram 14.410 os votantes no PS, insuficiente, contudo para eleger um dos dois mandatos atribuídos.
Fechado o resultado das eleições legislativas de 10 de março, o Partido Socialista alcançou 1.812.469 votos, correspondente a 28% dos votos expressos pelos portugueses, uma diferença inferior a 1% em relação à soma das coligações da AD (28,02%) e PSD/CDS na Região da Madeira (0,82%).
Na distribuição de mandatos parlamentares, o PS elegeu 78 deputados à Assembleia da República, os mesmos que a representação do PSD, com 50 deputados eleitos pelo Chega, oito pela IL, cinco pelo Livre, quatro pelo BE, quatro pelo PCP/PEV, dois pelo CDS e um deputado pelo PAN.
Na sequência da indigitação do Presidente da República ao líder da coligação AD, conhecida já na madrugada desta quinta-feira, o novo executivo, cuja composição deverá ser apresentada ao chefe de Estado no próximo dia 28 de março, tem a posse agendada para 2 de abril.
Completado o escrutínio das legislativas e definida a composição final do Parlamento, o Partido Socialista reunirá os seus órgãos nacionais já esta quinta-feira, com a Comissão Política, em Lisboa, convocada pelo Secretário-Geral, Pedro Nuno Santos, e no próximo sábado, em Viseu, com a Comissão Nacional, convocada pelo presidente do partido, Carlos César.