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Paulo Cafôfo saúda “onda de mudança” pelo reforço da autonomia

Paulo Cafôfo saúda “onda de mudança” pelo reforço da autonomia

O candidato do PS à presidência do Governo Regional da Madeira, Paulo Cafôfo, saudou o significado da tradicional rentrée política socialista se ter realizado, pela primeira vez, na Região, afirmando que a grande mobilização a que se assistiu em Machico, com a presença do Secretário-geral, António Costa, traduz um sinal de enorme confiança em que a Madeira irá mudar no dia 22 de setembro, data das legislativas regionais.
Paulo Cafôfo saúda “onda de mudança” pelo reforço da autonomia

“Isto que estamos aqui a presenciar hoje é uma onda de mudança, que tomou forma em 2013, foi reforçada em 2017 e será ampliada já no próximo dia 22 de setembro”, disse o candidato socialista, lembrando a importância dos compromissos e exigências da população madeirense e porto-santense.

Depois de referir que a Região deve merecer, de forma inequívoca, a solidariedade nacional e que o reforço da autonomia é o garante do progresso da Madeira, Paulo Cafôfo defendeu que “temos uma exigência de rever a Lei das Finanças Regionais”.

“Temos de usar as ferramentas autonómicas da forma que melhor servem os madeirenses e os porto-santenses, conferindo-lhes capacidade financeira e capacidade de agir e decidir sobre a sua vida. É por isso que precisamos de ter autonomia financeira para termos autonomia política. Só teremos esta autonomia se a Lei das Finanças Regionais puder ser alterada”, sustentou.

O cabeça-de-lista do PS às eleições regionais lembrou que o Governo de Passos Coelho menorizou o princípio da solidariedade nacional, limitando, em 2013, a capacidade da Região em “empreender medidas e políticas económicas e orçamentais”, sendo necessário, com um novo fôlego político na Região, “repor a justiça”.

Na sua intervenção, Paulo Cafôfo sublinhou também a importância de assegurar a ligação de ferry durante todo o ano com Lisboa, a par de uma terceira companhia aérea a operar na rota Lisboa-Funchal, compromissos para assegurar o direito à continuidade territorial, apontando ainda a Saúde, o Emprego, a Educação e a Habitação como grandes áreas prioritárias do programa para o futuro governo socialista na Região.

O candidato defendeu ser preciso mudar, para “não perpetuarmos esta estagnação em que nos encontramos”, frisando que o PS é a única solução política com condições para tornar possível um governo que faça progredir a Madeira e melhorar a vida dos madeirenses e porto-santenses.

Coligação com a sociedade para fazer história na Região

Por seu turno, o presidente do PS-Madeira, Emanuel Câmara, mostrou-se convicto de que o poder que se perpetua na Região há 43 anos será derrubado no dia 22 de setembro, com a eleição de um governo do PS liderado por Paulo Cafôfo.

Emanuel Câmara referiu que a coligação com a sociedade civil “será determinante” para que “escrevamos uma página bonita na história democrática da Região Autónoma da Madeira”.

O líder dos socialistas madeirenses destacou também, na sua intervenção, a importância das legislativas nacionais de 6 de outubro, altura em que os portugueses terão a oportunidade de voltar a eleger António Costa como primeiro-ministro, salientando a abrangência, a renovação e a paridade das listas do PS para os dois atos eleitorais.