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Partidos da maioria quebraram o consenso europeu

Partidos da maioria quebraram o consenso europeu

O Partido Socialista acusa a maioria de ter quebrado o consenso europeu “por falta de comparência” e considera que o cabeça de lista do PSD/CDS às eleições europeias “só olha para o passado”.

O deputado do PS Carlos Zorrinho considerou, no Parlamento, que “o consenso europeu que, em Portugal, durou décadas, foi, nos últimos três anos, quebrado por falta de comparência do Governo e dos partidos da maioria”. Essa “falta de comparência”, explica, contaminou a candidatura desses partidos ao Parlamento Europeu, que têm um candidato que, tal como Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, “só olha para o passado” e “usa a negação para não reconhecer a tragédia do presente e chega atrasado a todos os encontros com o futuro” em função de “uma agenda ideológica radical focada na desigualdade e punição.”

“Uma agenda que é amanhã celebrada em Lisboa, numa iniciativa com a roupagem institucional, mas que se traduz num evento marcadamente ideológico e cujo objetivo é projetar uma verdade conveniente sobre o que aconteceu a Portugal durante os últimos 3 anos.”

Carlos Zorrinho lembrou que, durante estes três anos de governação do PSD/CDS, “só o Partido Socialista e o seu secretário-geral, António José Seguro, se têm batido nas instituições europeias e fora delas por soluções mais favoráveis a Portugal e à Europa como um todo”. O Partido Socialista, assegura, bate-se “por uma adenda para o crescimento e o emprego complementar ao Tratado Orçamental”, “por um tempo para o cumprimento das metas do plano de ajustamento que permitisse evitar o aumento brutal do desemprego”, “para que fossem as finanças a servir a economia e não a economia a morrer estrangulada às mãos das regras cegas nos modelos financeiros”. O deputado socialista reiterou que o PS defende a renegociação da dívida e é contra o perdão da dívida, tal como “a grande maioria da sociedade portuguesa não contaminada por receitas ideológicas ou dependências subservientes”.