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Partido Socialista apresenta cinco propostas para relançar a economia

Partido Socialista apresenta cinco propostas para relançar a economia

O Secretário-geral do PS aproveitou o debate sobre o Estado da Nação para criticar a estratégia seguida pelo Governo nos últimos três anos e apresentar propostas concretas para melhorar a vida dos portugueses.

António José Seguro começou o debate com um balanço de três anos de Governo: “Nestes três anos, o senhor primeiro-ministro destruiu três gerações de portugueses. A geração dos avós, a geração dos pais, a geração dos filhos. A geração dos avós a quem o senhor cortou nas pensões e nas reformas e a quem o senhor dificultou o acesso aos cuidados de saúde. A geração dos pais teve o maior aumento de impostos e a quem o senhor destruiu o emprego. A geração dos filhos a quem única mensagem que soube enviar: emigrem porque neste país os jovens não têm qualquer oportunidade.”

O Secretário-geral do PS criticou o facto de, ao longo de três anos, o primeiro-ministro não ter escutado as ideias do PS e apresentou cinco propostas concretas para relançar a economia portuguesa: aumentar o Salário Mínimo Nacional; acabar com contribuição extraordinária de solidariedade; pagar todas as dívidas do Estado; reduzir o IVA da restauração para a taxa intermédia de 13%; dinamizar a economia através do investimento público.

Durante o debate, o líder socialista salientou a importância do aproveitamento dos fundos comunitários e relembrou a proposta do PS sobre a criação de um banco de fomento. “Em 5 de outubro de 2012, o PS propôs a criação de um banco de fomento. Passados dois anos não temos esse banco de fomento a funcionar e pergunto: porquê?”

António José Seguro vincou o falhanço da receita de austeridade do Governo e deixou um esclarecimento: “Nunca foi o objetivo da consolidação das contas públicas que nos dividiu, mas a estratégia”. “A nossa proposta foi diferente: fazer a consolidação de forma sustentável quer por via do rigor e da disciplina orçamental, mas simultaneamente através do dinamismo da economia como forma de gerar receitas para equilibrar as contas públicas e garantir sustentabilidade na escola pública, no Serviço Nacional de Saúde e na proteção social pública”, afirmou.