Num balanço sobre este dia de eleição por via eletrónica, o presidente da COC, o deputado Luís Graça, disse que o ato eleitoral “decorreu com toda a normalidade e com todo o sucesso”.
“Foi uma grande festa da democracia interna do PS. O PS provou ser um partido moderno, preparado e que não teme as novas tecnologias”, declarou.
De acordo com a COC, que tem uma comissão de acompanhamento do voto eletrónico, a plataforma tecnológica revelou-se “robusta e com níveis de segurança de alto nível, que garantindo a confidencialidade, a segurança e o anonimato”.
Em relação à taxa de participação, a Comissão Organizadora concluiu que “foram superadas todas as expectativas”, razão pela qual se entende que “esta é uma solução para continuar”.
Para além do voto eletrónico, disponibilizado na última sexta-feira, dia 11, os militantes socialistas com capacidade eleitoral poderão ainda exercer o seu direito de voto, de forma presencial, nos próximos dias 18 e 19, nas respetivas secções de cada uma das federações.
“Quem não recorrer à votação eletrónica, por eventual problema técnico, ou por opção, vai ter a oportunidade de votar presencialmente nos dias 18 e 19, consoante as federações. Os cadernos eleitorais vão estar das secções, assinalando quem já votou eletronicamente. Fechada a urna, o presidente de cada secção – só ele tem conhecimento do resultado da votação eletrónica da sua secção – fará a ata com o somatório da votação eletrónica e em urna”, explicou Luís Graça.
Além do novo Secretário-geral, que terá um mandato de dois anos, até junho de 2023, os militantes elegem ainda a presidente e Comissão Política das Mulheres Socialistas (MS-ID) e os cerca de 1.500 delegados ao Congresso Nacional, que está marcado para os dias 10 e 11 de julho.