O socialista português, que participava na LXVII COSAC – Conferência dos Órgãos Especializados em Assuntos Comunitários dos Parlamentos Nacionais da União Europeia, na Assemblée Nationale, juntou “a voz do Parlamento português a todos aqueles que repudiam e condenam, sem qualquer contemplação, a agressão brutal e inqualificável da Rússia à Ucrânia” e admitiu que “não existem palavras que possam traduzir a revolta e a indignação que sentimos com esta agressão monstruosa e violadora de todos os princípios morais e todas as regras do direito internacional”.
“Não podemos regressar a um tempo da nossa história recente que julgávamos que jamais se repetiria. E, sobretudo, não podemos permitir que a morte, a destruição e a barbárie se banalizem e regressem ao nosso continente, pondo em causa o modelo social que levou 80 anos a construir e que é o mais respeitador dos direitos humanos que a história universal alguma vez conheceu”, assinalou.
Capoulas Santos revelou que, a Portugal, conforta a “pronta resposta”, ainda que “insuficiente”, e a “unidade revelada pela União Europeia, assim como a boa articulação com os nossos principais aliados no plano internacional”. No entanto, é preciso fazer mais.
“O Parlamento e as autoridades portuguesas estão totalmente empenhados em colaborar em todas as frentes por forma a que o cessar-fogo imediato se concretize e se inicie um processo negocial para encontrar uma solução pacífica e duradoura para este conflito”, asseverou.
Luís Capoulas Santos, também presidente da Comissão Parlamentar de Assuntos Europeus, informou ainda que apoia e subscreve “sem quaisquer reservas o projeto de resolução que foi apresentado pela ‘troica’ da COSAC” sobre a situação na Ucrânia.