Parlamento Europeu põe travão na austeridade
O porta-voz do PS saudou hoje a decisão do Parlamento Europeu de rejeitar o orçamento apresentado pelo Conselho Europeu e sustentou que se tratou de uma mensagem crítica clara dirigida aos governos conservadores da União Europeia.
A posição do Partido Socialista foi tomada depois de os eurodeputados terem rejeitado o acordo político sobre o próximo orçamento comunitário, alcançado pelos líderes europeus em fevereiro.
Durante a sessão plenária, em Estrasburgo, França, os eurodeputados aprovaram o mandato do Parlamento Europeu para negociar com os Estados-membros o quadro financeiro plurianual para o período 2014-2020 por 506 votos a favor, 161 contra e 23 abstenções.
Com esta decisão, o Parlamento Europeu “enviou uma mensagem clara aos governos conservadores, aprovando por larga maioria a resolução que rejeita o orçamento apresentado pelo Conselho Europeu”.
“O PS saúda e apoia a decisão do Parlamento Europeu. É imperativo um orçamento que esteja à altura dos desafios que se colocam à União Europeia”, referiu João Assunção Ribeiro.
Para o Partido Socialista, “chegou definitivamente o momento de dar robustez ao orçamento da União Europeia”.
“Este é um voto de repúdio à austeridade custe o que custar e de rejeição dos egoísmos nacionais alimentados por uma maioria europeia de governos conservadores, do Partido Popular Europeu, da família política do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho”, advogou.
João Ribeiro sustentou ainda que o voto do Parlamento Europeu representou “um significativo apoio político ao combate” que o secretário-geral do PS. António José Seguro, “tem travado, desde a sua eleição, por uma Europa do crescimento e do emprego”.