Parlamento assinala 65º aniversário da adesão de Portugal à ONU em dezembro
“As Nações Unidas são antes do mais um ato de esperança; um ato de esperança num mundo melhor, num mundo mais justo, em que os valores da dignidade humana e do respeito pelo direito internacional são as traves-mestras do relacionamento entre Estados e da construção de sociedades mais justas, em que todos possam ter acesso a exigências básicas como o saneamento básico, a alimentação ou a educação”, referiu Ferro Rodrigues, numa mensagem alusiva ao aniversário da organização liderada pelo português António Guterres.
“Foi com a ONU que teve lugar a libertação dos povos coloniais, foi com o sistema das Nações Unidas que se ergueram agências que, como a FAO, a UNICEF, a UNESCO, a OMS, o PNUD, marcam a interação da comunidade internacional”, apontou o Presidente da Assembleia da República, defendendo que a sua celebração “é uma exigência individual e coletiva”.
Em defesa da igualdade e do direito internacional
Também o primeiro-ministro e Secretário-geral do PS, António Costa, assinalou a efeméride, divulgando uma mensagem em defesa dos princípios de uma ordem mundial fundada no direito internacional e na igualdade entre Estados soberanos.
“Há 75 anos, a fundação da ONU estabeleceu uma nova ordem mundial baseada no direito internacional, na igualdade entre Estados soberanos, na dignidade da pessoa humana. Foi uma vitória da esperança. Hoje devemos preservar e renovar essas conquistas, apoiando uma ONU forte”, referiu António Costa.
O líder do Governo irá também participar, em representação do Estado português, nos trabalhos da 75ª sessão da Assembleia Geral da organização, que decorre em Nova Iorque, com recurso a intervenções em vídeo, devido à pandemia de Covid-19.