“Para os portugueses, Geringonça significa esperança no Estado e no futuro coletivo”
“Devemos por isso reconhecer que não é fácil fazer oposição a este Governo, especialmente quando os portugueses percebem e reconhecem o bom trabalho que foi desenvolvido ao longo deste ano”, atacou, acrescentando que “2016 foi um ano em que tudo correu mal à direita, que está, ainda hoje, visivelmente desnorteada”.
O recém-eleito Secretário-geral da Juventude Socialista lembrou que este Governo, apoiado pelos partidos da esquerda, será o primeiro, “na história da democracia portuguesa, que vai conseguir ter um défice abaixo dos 3% e cumprir as metas orçamentais com que se havia comprometido”. Isto “ao mesmo tempo que devolveu rendimentos que são dos portugueses por direito, devolveu direitos sociais e devolveu dignidade ao nosso país”, vincou.
“Portugal passou a ter um Governo que aposta nas gerações mais jovens, que em vez de lhes dizer que emigrem se não estiverem bem, diz aos jovens portugueses que fiquem”, garantiu.
Segundo Ivan Gonçalves, 2016 “foi também o ano em que os jovens portugueses voltaram a sentir como prioridade a aposta na escola pública, universal, gratuita e de qualidade”.
Quanto ao Ensino Superior, o “Partido Socialista e o seu grupo parlamentar estão comprometidos com políticas” que o tornem mais acessível: “através da criação de um regime universal faseado de pagamento de propinas em sete prestações”; “da criação de um regulamento de taxas e emolumentos, comum a todas as instituições de ensino superior”; “ou da reposição dos descontos nos passes dos transportes públicos a todos os estudantes com menos de 23 anos”.
“Este Governo tem estado à altura deste desafio e isso é evidente, por exemplo, com os recentes aumentos do salário mínimo, do indexante de apoios sociais, do rendimento social de inserção ou do abono de família, como parte de uma estratégia de combate à pobreza infantil”, sublinhou.
Ivan Gonçalves garante que os portugueses “contam com um Governo, com o Partido Socialista e com o seu grupo parlamentar empenhados em construir uma sociedade mais digna, mais inclusiva, com menos desigualdades, que permita a construção de vidas realizadas, porque essa é a obrigação de um Estado decente: não desistir do seu povo, em especial das suas gerações mais novas”.