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Palavra que melhor define governação da AD é “falhanço”

Palavra que melhor define governação da AD é “falhanço”

O Secretário-Geral do PS, José Luís Carneiro, acusou o Governo de praticar uma política de “falhanço” em áreas como a saúde, a habitação, a educação e a economia, e pediu ao primeiro-ministro para “descer à terra”.

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Durante o debate quinzenal com a presença do primeiro-ministro, José Luís Carneiro comentou que “a palavra que mais sobressai neste ano e meio” de governação da AD “é ‘falhanço’ de várias políticas públicas”.

Um ano e meio depois de o executivo ter prometido resolver os problemas na saúde, “nunca nasceram tantas crianças nas ambulâncias portuguesas e, mais grave, houve mesmo uma mãe que chegou a dar à luz na rua, um cenário nunca visto no nosso país”, lamentou.

José Luís Carneiro recordou quando o Governo prometeu diminuir a lista de espera das cirurgias oncológicas, mas hoje, “lamentavelmente, essa lista é maior”.

Quanto à habitação, a verdade é que “Portugal, pelo segundo trimestre consecutivo, é dos países em que o custo da habitação mais subiu”, correspondendo mesmo a “um dos maiores crescimentos dos custos de habitação dos países da OCDE desde que assumiram responsabilidades no Governo”, denunciou.

O Secretário-Geral do Partido Socialista referiu-se, em seguida, às contradições na área da educação: “O Ministério da Educação afirmou que 98% das escolas portuguesas tinham professores para todas as crianças e todas as disciplinas do nosso país. Oito dias depois, o Ministério da Educação afirmou que 78% das escolas têm falha de professores pelo menos a uma disciplina, mais um falhanço grave”.

José Luís Carneiro mencionou quando o PSD atacou os governos do PS por terem “um crescimento que era dos maiores da União Europeia”, sendo que, em média, cresceu 2,2% por ano, apesar da pandemia. Ora, “hoje o Governo lança foguetes, porque cresce 1,8%, 1,9% ou 2%, ou seja, sempre abaixo do crescimento dos governos do Partido Socialista”, sendo que “os níveis de execução do investimento público no país estão nos piores níveis de sempre”, acusou.

Dirigindo-se a Luís Montenegro, o líder do PS disse esperar que o primeiro-ministro “deixe de planar e desça à terra”, respondendo a três questões: “O que é que o primeiro-ministro fez às propostas do PS em relação à defesa para estimular a economia e o sistema científico nacional? O que é o primeiro-ministro fez em relação às propostas do PS sobre política de habitação? O que é que o primeiro-ministro fez em relação às propostas que apresentámos para a gestão da emergência hospitalar, que está hoje pior do que estava há um ano meio?”.

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