home

País tem necessidade de compromissos políticos e de acordos de concertação social

País tem necessidade de compromissos políticos e de acordos de concertação social

O secretário-geral do Partido Socialista defende que é essencial “dinamizar o diálogo político”. A ronda de contactos de António Costa, do presidente do PS, Carlos César e do líder parlamentar, Ferro Rodrigues iniciou-se no Parlamento onde foram recebidos pela Presidente da Assembleia da República.

No final do encontro o líder socialista disse que “o país tem necessidade que haja compromissos políticos e acordos de concertação social, independentemente da maioria pela qual nós nos batemos, tendo em vista uma governação sólida e consistente. Mas nunca podemos dispensar a necessidade de diálogo e de compromissos – e o parlamento é a casa natural e o espaço natural do desenvolvimento desse diálogo e desses compromissos”.

O secretário-geral do Partido Socialista entende que “é fundamental a existência de uma maioria para assegurar estabilidade, coerência e consistência na ação governativa, mas essa maioria não pode dispensar a existência de compromissos, e nesse sentido o PS apresentou um documento de orientação estratégica, intitulado “Agenda para a Década”, com base no qual se pretende dinamizar o diálogo político e um acordo de concertação social estratégico, tendo em vista permitir que o país tenha um sentido de futuro com uma estratégia partilhada entre agentes políticos e sociais”.

António Costa sugere ainda que os investimentos estratégicos nacionais deixem de ser contabilizados no défice nacional por forma a incentivar o investimento público e combater a crise económica. “A Europa hoje tem uma prioridade que é evitar o risco de recessão, evitar o risco de uma estagnação prolongada e evitar os riscos de deflação e, para tal, uma das grandes mudanças que a nova Comissão Europeia está a introduzir é a prioridade ao investimento. A crítica que se poderá fazer ao presidente da Comissão é esse plano ser ainda pouco ambicioso e muito incerto quanto ao seu sucesso, mas é importante a ideia de que a prioridade ao investimento implica uma leitura inteligente do Tratado Orçamental”, explica o líder socialista.