“Este ano existem mais meios e materiais e mais conhecimento”, afirmou o primeiro-ministro, António Costa, numa mensagem publicada na rede social Twitter, após a reunião do Conselho de Coordenação da AGIF (Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais), que teve lugar esta quarta-feira, em Lisboa.
No entanto, “apesar de todo o investimento, a prevenção é essencial. Todo o cuidado é pouco com o uso do fogo. Os dias mais quentes está aí e as previsões apontam para um verão prolongado”, alertou o líder socialista, sublinhando ainda que “todos temos um papel essencial na prevenção e combate aos incêndios”.
Maior dispositivo de sempre
Por seu lado, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, reiterou o apelo do primeiro-ministro aos portugueses para que “tenham todo o cuidado com o uso de fogo, não façam queimadas em situação alguma nos dias em que sejam proibidas e que possuam todo o cuidado com a utilização de máquinas agrícolas”.
O ministro considera que o país está preparado “para uma época em que o risco é sempre maior”, sobretudo quando as previsões apontam para que as condições meteorológicas típicas do Verão se prolonguem até ao início de outubro.
Em termos de prevenção, o governante garantiu que as entidades públicas “fizeram mesmo aquilo que tinham a fazer” e que Portugal foi “genericamente além das metas que estavam estabelecidas, nomeadamente na abertura das faixas de interrupção de combustível”, disse Matos Fernandes.
“Por outro lado, todos os meios aéreos estão já disponíveis. São 60 – e estão todos localizados nos sítios certos em face daquilo que se estima que venha a ser o risco de incêndio. O dispositivo é o maior de todos, com mais 200 homens do que no ano passado, ultrapassando-se os 12 mil efetivos. E temos 12 drones também completamente disponíveis para ações de vigilância”, salientou o ministro do Ambiente.
Ainda assim, o ministro insistiu na importância de serem evitados comportamentos de risco e implementadas medidas de prevenção durante todo este período porque, como lembrou João Matos Fernandes, “Portugal é um país com clima mediterrânico, onde os fogos são infelizmente são comuns”.