País está a assistir à maior criação de emprego dos últimos 19 anos
“Entre o final da governação de direita e dezembro último foram criados mais de 280 mil empregos líquidos. Uma média de 400 empregos por dia, 17 a cada hora que passou”, congratulou-se a deputada Idália Serrão durante o debate de atualidade, marcado pelo PS, sobre emprego.
A socialista frisou que, no último ano, “foram criados mais de 170 mil empregos”, ou seja, “mais do dobro do último ano de governação da direita parlamentar”. Esta direita, “que entrou em estado de negação desde que os indicadores económicos e sociais começaram a ser mais favoráveis, tem muita dificuldade em olhar para este novo cenário”, criticou.
“É uma direita que não gosta que as portuguesas e os portugueses tenham conhecimento dos progressos feitos por si próprios e pelo seu país”, lamentou Idália Serrão..
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A deputada do PS frisou que o “emprego em Portugal cresce acima do crescimento do emprego na Europa. Temos mais emprego nos vários setores da economia, com expressão na indústria onde foram gerados mais de 48 mil empregos e com relevo em todas as regiões do território nacional”.
Salário médio cresce 2% ao ano
Quanto ao desemprego jovem, há hoje mais 36 mil empregos líquidos criados e menos 28 mil jovens desempregados – “o número mais baixo desde o início da série que recua 19 anos”, apontou a parlamentar.
“O desemprego jovem apresenta ainda um valor que nos inquieta, mas que está longe da realidade que se verificava no final da governação de direita, quando a taxa de desemprego se situava acima dos 30% e tínhamos mais de 100 mil jovens desempregados e muitos outros emigrados”, sublinhou.
No que diz respeito aos salários, a deputada do PS mencionou o “crescimento em todos os níveis salariais”. “O salário médio cresce 2% ao ano e o salário mínimo subiu 15% nos últimos três anos”, revelou.
Idália Serrão citou o primeiro-ministro, António Costa, para afirmar que estes indicadores “são uma prova de que a legislação laboral não representa um entrave ao crescimento do emprego”.
Direita está paralisada como quando foi Governo
Também o deputado do PS Tiago Barbosa Ribeiro atacou os partidos da oposição, defendendo que o debate “permitiu confirmar que, infelizmente, a direita insiste numa visão preguiçosa que é incapaz de reconhecer o mérito das nossas opções e como elas levaram à melhoria da qualidade de vida do nosso povo”.
“A direita está paralisada, mas o país não. Portugal avança apesar das posições do PSD e do CDS, e avança precisamente porque desde 2015 estamos a fazer o contrário daquilo que defendem”, asseverou, no encerramento do debate.
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