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País enfraquecido deixado pelo PSD está hoje revigorado

País enfraquecido deixado pelo PSD está hoje revigorado

Carlos César

Carlos César considerou hoje, durante o debate quinzenal com a presença do primeiro-ministro, no Parlamento, que o ano de 2017 foi “positivo”, sem esquecer, porém, “os acontecimentos infelizes dos incêndios florestais”, e fez votos, “sem qualquer hipocrisia, para que a oposição mude de vida e esteja melhor em 2018”.

Durante este ano chegaram avisos que o país tem “obrigação de acatar, para não esperarmos mais tempo na execução de reformas, nas quais temos trabalhado, para reduzir riscos futuros”, sublinhou o líder parlamentar do PS, especificando que se trata das reformas das florestas, “que o atual Governo desde cedo agendou”, e da descentralização, “que o Governo procurou, que capacitem o poder local e que o mobilizem para as tarefas indispensáveis de proximidade”.

O presidente da bancada socialista lembrou que os portugueses viram, este ano, “os seus rendimentos acrescidos, pagarão menos IRS, terão menos custos com os seus filhos nas escolas, seja com os manuais escolares, seja com as propinas”. “E têm empregadores e amigos empresários que estão com mais confiança, a pagarem juros mais baixos, a fazerem mais contratos sem prazo e a pagarem um salário base médio mais alto”, congratulou-se.

PSD e CDS deviam assumir as suas responsabilidades

Carlos César também deixou um desejo para o ano de 2018: “Que a oposição mude de vida e esteja melhor”. “Para o CDS, que anunciou ‘o falhanço rotundo da política económica’, temos o ‘par de óculos’ para lhe devolver, que a sua líder nos ofertou há precisamente um ano nesta Assembleia”, ironizou o presidente do PS.

Já o PSD dizia que “não estaremos no Natal de 2017 com as melhores razões para comemorar o ano político que então terminará”. Carlos César lembrou, “pela milésima vez”, que os sociais-democratas “mil vezes se enganaram e que, assim continuando, mil vezes se enganarão”. “Desejamos, apenas, que reconheçam que o país enfraquecido e desanimado que nos deixaram há dois anos está, hoje, revigorado e esperançado”, frisou.

Carlos César assegurou que mais valia que os partidos da oposição “assumissem as suas responsabilidades em casos como o dos CTT, onde privatizaram e concessionaram sem razão e sem acerto, sem a garantia dos serviços e sem a defesa acautelada dos trabalhadores”.

https://www.youtube.com/watch?v=CO3l547xF10