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Pagamento de subsídios a 1500 pessoas nomeadas pelo Governo é “imoral”

Pagamento de subsídios a 1500 pessoas nomeadas pelo Governo é “imoral”

O PS considerou “imoral” o pagamento de subsídios de férias no ano passado a 1.500 pessoas nomeadas para cargos públicos, acusando o Governo de perder a legitimidade para pedir sacrifícios.

“É imoral, não tem precedentes no momento tão difícil que vivemos e é tratar os portugueses de forma diferente. O Governo protege os seus e corta a todos os outros”, afirmou o deputado José Junqueiro.

Segundo o deputado, “não há nenhuma boa explicação”: “E os que trabalharam uma vida inteira? E os que trabalharam durante 40, 30, 20 anos não têm essa interpretação da lei porquê?”.

“Há apenas uma habilidade imoral, absolutamente imoral”, sublinhou, dizendo que é um “pagamento baseado numa interpretação da lei que não foi feita para todos os outros 10 milhões de portugueses, apenas para aqueles que foram nomeados pelo Governo”, para as “nomeações políticas”.

José Junqueiro considerou que “caiu a máscara” ao Governo e que “perdeu legitimidade moral e política para exigir mais qualquer outro sacrifício”, lembrando que o Executivo, além de cortar subsídios a muitos portugueses, cortou reformas e pensões e vai diminuir em 6% os subsídios de desemprego e em 5% os de doença.

“Os portugueses podem agora avaliar a imoralidade do Governo, do primeiro-ministro e do ministro das Finanças”, criticou.