Os compromissos para a próxima legislatura
O secretário-geral do PS, António Costa, e o economista Mário Centeno apresentaram “O Quanto, o Quando e o Como do Programa Eleitoral do PS”, na sede do PS, garantindo tratar-se de “compromissos assumidos” e não “promessas”, pois são “testados e avaliados nos seus impactos”.
“Promover o emprego e combater a precariedade, reforçar a coesão e combater as desigualdades, aumentar o rendimento disponível das famílias para relançar a economia e aliviar a asfixia dos mais pobres e da classe média, resolver os bloqueios de financiamento das empresas e dar prioridade ao investimento, inovação e internacionalização, e, por fim, um Estado forte inteligente e moderno”, foram as cinco prioridades elencadas pelo secretário-geral do PS.
António Costa vincou ainda que o programa socialista “não é um saco de palavras”, nem uma “soma de promessas”, mas sim “compromissos para a próxima legislatura”.
O documento prevê que medidas como a eliminação da sobretaxa do IRS até 2017, a redução temporária da Taxa Social Única (TSU) dos trabalhadores para a Segurança Social até 2019, os complementos salariais para trabalhadores mais pobres e a renovação das políticas de prestações sociais, por exemplo, impliquem menos 1,8 pontos percentuais de receita total, mas também menor despesa pública, em 3,5 pontos percentuais, graças às medidas substitutivas.