Este ano, o OPE terá a novidade de ser tematicamente direcionado, desafiando os estudantes a apresentarem propostas que relevem para a inclusão e o bem-estar, visando o envolvimento e a participação dos alunos mais vulneráveis.
Procura-se, assim, no âmbito do Plano 21-23 Escola +, estimular um olhar dedicado ao compromisso e envolvimento de todos na recuperação e na mitigação das desigualdades, tendo em vista a promoção de uma escola inclusiva e promotora de bem-estar individual e coletivo.
Durante o mês de fevereiro, os alunos podem apresentar as suas ideias escrevendo um texto, com um máximo de mil palavras, seja a título individual ou por um grupo de até cinco estudantes. As propostas têm, depois, de conseguir recolher o apoio de, pelo menos, 5% dos alunos que frequentam a escola.
Depois de entregues as propostas – no ‘site’ do OP Escolas ou nas secretarias escolares – arranca o período de campanha e de debate, e as ideias serão votadas no Dia do Estudante, a 24 de março.
Para executar as ideias vencedores, cada estabelecimento de ensino público recebe uma verba extra, de um euro por aluno, com um limiar mínimo de 500€.
Com esta iniciativa, que possibilitou já a execução de milhares de propostas desde 2017, ano da sua criação, o Ministério da Educação pretende incentivar a “participação cívica dos alunos e a tomada de decisão”, assim como fomentar “a melhor compreensão do funcionamento das instituições democráticas e dos sistemas de votação”, estimulando “o espírito crítico e o debate, sem esquecer a promoção da literacia financeira”.
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