“Só este ano, graças à recém-criada vinculação dinâmica, a que se juntam os professores vinculados pela norma-travão, deixarão de estar em contratos precários 7.983 professores”, referiu o governante, falando em conferência de imprensa, em Lisboa.
De acordo com as listas definitivas, hoje publicadas, a maioria dos docentes agora vinculados – cerca de 5.600 – vão entrar nos quadros através do mecanismo de vinculação dinâmica, uma das novidades do novo regime de gestão e recrutamento de professores, a que se juntam cerca de 2.400 docentes que vinculam através da chamada norma-travão.
“É a maior vinculação que temos dos últimos 18 anos”, sublinhou o ministro da Educação, referindo que o número de professores a entrar nos quadros este ano é mais do dobro em comparação com 2005, 2006, 2017 e 2018, os anos com maior número de vinculações até agora.
“Tendo como referência o atual ciclo político, em que, entre 2016 e 2022, vincularam cerca de 14.500 professores, observa-se que apenas neste ano vinculam mais de 50% do que o somatório destes últimos sete anos”, acrescentou.
Em comparação com o ciclo político anterior, serão vinculados, só em 2023, mais 43% de professores do que os que vincularam no conjunto dos anos entre 2011 e 2015.
Cumpre-se, assim, segundo o governante, mais uma etapa do processo de valorização da carreira dos professores e um passo essencial para a atratividade da carreira, sobretudo para os docentes mais jovens.
João Costa saudou ainda como uma “boa notícia” o aumento do número de alunos matriculados, referindo que a tutela tem autorizado a abertura de novas turmas, de forma a dar resposta a esse aumento, com o respetivo reforço de educadores e docentes.