João Torres falava na sessão de apresentação da proposta de Orçamento do Estado (OE2023) aos militantes e simpatizantes socialistas de Castelo Branco, no âmbito da iniciativa ‘PS Presta Contas’, que percorreu vários distritos do país.
“As melhorias no que diz respeito à valorização dos rendimentos são concretas, são reais, são efetivas”, afirmou o dirigente socialista, sublinhando que estas medidas estão ainda associadas a “outras políticas públicas que também favorecem o rendimento das famílias”.
Frisando, na sua intervenção, que governar na conjuntura atual, em tempo de uma guerra que afeta a Europa, “é um exercício difícil”, João Torres deixou a garantia, contudo, de que o PS e o Governo do PS não baixam os braços perante as dificuldades e estarão à altura dos desafios que se colocam ao país, apresentando um Orçamento que garante “estabilidade, confiança e compromisso”.
“Este é um orçamento de estabilidade, uma estabilidade que decorre de uma maioria absoluta que os portugueses conferiram ao PS. Mas também é um orçamento de confiança, porque, mesmo num contexto de incerteza, mostra o caminho do avanço, mostra o caminho do progresso. E por último, mas não menos importante, é um orçamento de compromisso, porque dá continuidade a um vasto conjunto de medidas de política pública”, referiu.
No “pilar dos rendimentos”, João Torres apontou o aumento de 7,8% do salário mínimo nacional, classificando-o como “bastante expressivo” e garantindo que essa trajetória será para continuar.
Ainda no que respeita à melhoria de rendimentos, o Secretário-Geral Adjunto do PS destacou o acordo em matéria de competitividade e salários, assinado em sede de concertação social, e o acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, que será celebrado esta segunda-feira entre o Governo e os sindicatos, sem esquecer o reforço do apoio aos pensionistas e aos beneficiários de pensões sociais para fazer face à crise inflacionista.
Investimento e coesão territorial
Por outro lado, como sublinhou o ‘número dois’ da direção socialista, este é também um Orçamento amigo “do investimento” e “da competitividade e inovação empresarial”, preservando sempre, como aludiu, “o rigor orçamental” e uma “política de contas certas”.
Em Belmonte, um concelho do interior do país, João Torres também vincou a ideia de que o OE para 2023 está comprometido com o “duplo princípio” da coesão territorial e coesão social.
“Todos nós temos a perfeita noção que temos de fazer mais pela valorização do interior. E, aqui, no distrito de Castelo Branco, sabem seguramente muito melhor do que eu que, é quando o PS está no Governo que há avanços e avanços importantes para desenvolver económica e socialmente esta região”, concluiu.