Na sua intervenção, Carlos Pereira recordou que o PS tem um vasto currículo de propostas aprovadas em sede de Orçamento do Estado, sendo que estas estão em funcionamento e execução, ou irão ser concretizadas já neste próximo orçamento.
Do rol de propostas que o deputado do PS selecionou, conta-se o cofinanciamento do hospital, sobre o qual “a propaganda do PSD veio a ser desmentida com factos”, neste caso a transferência de verbas para 50% do valor da infraestrutura, essencial para a Madeira.
Também em funcionamento está a redução dos juros da dívida que o PSD impôs à Região, as verbas substanciais das receitas da Santa Casa da Misericórdia que estão a ser transferidas para a Região, a aprovação de soluções relacionadas com os direitos de passagem da Empresa de Eletricidade da Madeira, a prorrogação da atribuição de novas licenças do Centro Internacional de Negócios da Madeira, resolvendo vários problemas criados pelas autoridades regionais, ou a nova lei para o registo de navios, que tornou a Madeira num dos registos mais competitivos da Europa.
Entre os compromissos elencados, está ainda o cumprimento integral da Lei Finanças Regionais, “que nem sempre foi cumprida pelos governos do PSD”.
Carlos Pereira sublinhou também a concretização de um Plano de Recuperação e Resiliência Regional, com uma verba superior no dobro ao que seria expectável dada a proporção da população da Madeira, os apoios da República para a atração de mais companhias aéreas e a melhoria no transporte aéreo para a Madeira e o Porto Santo com a garantia de mobilidade aérea ininterrupta e consistente.
O deputado e vice-presidente da bancada socialista referiu, ainda, a aprovação dos meios disponíveis para cinco novas esquadras da polícia, o financiamento garantido para os cabos submarinos que serão implementados nos próximos anos e o reforço, junto das autarquias da Região, de um pacote financeiro de mais 40 milhões de euros para habitação social.
Carlos Pereira concluiu a intervenção no debate, sublinhando que o currículo do PS em propor e aprovar matérias de interesse para a Madeira, é um facto “à vista de todos, sempre em defesa dos interesses dos madeirenses e porto-santenses”.