OE2020: “Manter o crescimento em convergência com a UE”
O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros está empenhado na manutenção do processo de convergência económica de Portugal com a União Europeia, deixando claro que “é importante que mantenhamos o ritmo de crescimento” assegurando “a internacionalização crescente da economia nacional e acelerando os processos de atração de investimento estrangeiro em território nacional”. Augusto Santos Silva revelou, inclusivamente, que “os resultados são muito positivos, tendo Portugal ultrapassado os 90 mil milhões de euros em exportações pela primeira vez em 2018, ao mesmo tempo que o investimento estrangeiro em território nacional ultrapassou os 1.100 milhões de euros”.
O chefe da diplomacia portuguesa explicou que “é necessário crescimento sadio, que nos mantenha em convergência com a União Europeia, pelo que é muito importante também a manutenção de contas certas”. Na referência ao Orçamento do Estado para 2020, Augusto Santos Silva deu nota de que se trata de um documento que “assegura o processo de consolidação” garantindo “o cumprimento dos critérios de Maastricht e as regras europeias e, ao mesmo tempo, permite reduzir juros, atrair investimento e reduzir a dívida”.
Os objetivos nos quais o Governo está focado são agora “manter o crescimento contrariando os efeitos de abrandamento que vêm de fora; valorizar o investimento da diáspora; criar oportunidades de investimento aos empresários portugueses que estão no estrangeiro e assegurar uma boa negociação do próximo Quadro Financeiro Plurianual”. Estes são objetivos que exigem esforço, explicou o ministro, dando nota do empenho máximo do Governo para “garantir que Portugal não terá menos recursos” comunitários.
Grandes desafios de Portugal
O Secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, a quem coube fazer a intervenção de abertura desta sessão, fez questão de lembrar a relação de confiança que estabeleceu com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, enquanto secretário de Estado da Comunidades Portuguesas. José Luís Carneiro sublinhou os grandes desafios que Portugal tem agora pela frente, nomeadamente o processo de consolidação de conquistas no quadro Atlântico ou no quadro da relação com as Comunidades Portuguesas, para além de garantir uma boa preparação da presidência portuguesa da União Europeia, que decorre em 2021.