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“OE2012: Quo Vadis?”

“OE2012: Quo Vadis?”

O secretário nacional do PS. Eurico Brilhante Dias, e o assessor do secretário-geral, Óscar Gaspar, redigiram um artigo de opinião para o jornal Público, intitulado “OE2012: Quo Vadis?”.

Nele reafirmam que a discussão do Orçamento de Estado 2012 (OE2012) “faz parte do passado; o OE Retificativo 2012 também. O ato adicional ao Tratado Intergovernamental já está longe”.

Criticam os “entusiastas do dia seguinte” que se questionam: “Será que OE2013 será o ‘grande’ momento da rutura?”.

“Percebemos o interesse de alguns em fazer de conta que não há OE2012. O tal que não tinha folga, mas tinha (ver os relatórios da UTAO, quase 1000 milhões); aquele que tinha um processo de cativações nada ortodoxo, e lá guardou mais uma ‘folga’ para o ‘que der e vier’; aquele que previa uma taxa de desemprego no fim do ano de 13,4% – e já vamos em 15,4% – e por isso temos mais 22,4% de despesas com subsídio de desemprego em 2012 (1º semestre)”, revelam.

“E finalmente aquele que cortava salários e pensões, aumentou impostos e eliminou deduções fiscais em mais de 4 mil milhões euros, e esperou que a atividade económica continuasse a carrear para as arcas públicas mais impostos”, acrescentam.

Perante este cenário, reforçam, os “comentadores” insistem em questionar “o que fará o PS no OE2013”. Para os socialistas, a “resposta é simples: até 15 de outubro, o PS esperará que o Governo cumpra o seu dever de entregar na AR a proposta de OE2013. Apreciará e tomará a sua posição”.

Eurico Brilhante Dias e Óscar Gaspar deixaram bem explícito que “a reflexão sobre o que corre menos bem na execução do OE2012 e as medidas de correção necessárias devem ser hoje a prioridade dos agentes políticos”. “Sem essa avaliação crítica a especulação sobre o que farão os diferentes partidos aquando da discussão do OE2013 só serve para distrair os incautos e deixar o Governo instalado na sua estratégia ‘laissez-faire’”, defendem.

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