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"O que está em causa é muito sério, tem a ver com a vida das pessoas, dos pensionistas …

"O que está em causa é muito sério, tem a ver com a vida das pessoas, dos pensionistas …

O secretário-geral do PS afirmou hoje que seria totalmente incompreensível se o Governo se demonstrasse irredutível na apreciação do Orçamento na especialidade e considerou inaceitável que os sacrifícios estejam concentrados nos trabalhadores do setor público e pensionistas.

“É importante que o PS e o Governo se concentrem no essencial – e da parte do PS tudo faremos para apresentar propostas alternativas (algumas já do conhecimento do Governo) para que os pensionistas e trabalhadores da função pública possam ter a devolução de um salário ou de uma pensão. É esse o nosso propósito e tudo o resto servirá apenas para alimentar um debate na praça pública que eu não quero”, respondeu.
O secretário-geral do PS deixou uma advertência ao Governo: “Ninguém compreenderia que o Governo tivesse uma posição irredutível, uma posição de não diálogo. Da parte do PS faremos todos os esforços para devolver um subsídio, um salário e uma reforma aos funcionários públicos e aos pensionistas”.

Neste contexto,  Seguro alertou para a importância do que estará em debate na fase de apreciação do Orçamento em sede de especialidade.
“O que está em causa é muito sério, tem a ver com a vida das pessoas, dos pensionistas e dos funcionários públicos. Espero que o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] possa interpretar o sentido nacional, tal como eu o fiz [com a abstenção do PS no Orçamento] e que possa haver uma correspondência no Parlamento de modo a que o Orçamento seja menos violento e menos injusto”, declarou.
Na perspetiva do líder do PS, o país precisa de ter “sacrifícios distribuídos de forma mais justa, equilibrada e não podemos concentrar na função pública e nos pensionistas a maior carga dos sacrifícios para o próximo ano”.