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“O que é preciso é um novo rumo”

“O que é preciso é um novo rumo”

O dirigente do PS Alberto Martins culpou o PSD pelo fracasso das negociações para um acordo de salvação nacional, uma vez que quer “continuar tudo na mesma” em vez de partir para um “novo rumo”.

“Estas negociações são umas negociações que se concluíram desta forma, porque o Governo quer continuar na mesma e continuar na mesma para nós é um desastre nacional”, alertou.

Alberto Martins explicou que o Partido Socialista apresentou propostas “para um novo rumo para Portugal”, mas o “PSD quer continuar tudo na mesma”.

“Os portugueses só podem responsabilizar o PSD por estes dois anos de desastre, o PS queria sair disto, o presidente da República também queria sair disto. O PSD não quer, quer continuar onde está”, apontou.

Para o socialista, “isto é um desastre de análise política, os portugueses olham-se ao espelho e veem que estas pessoas não têm consciência da realidade”. “O que é preciso é um novo rumo, era esse novo rumo que o Presidente da República nos apelava”, assegurou.

Alberto Martins afirmou que o “PS esteve nestas negociações por impulso do senhor Presidente e com o objetivo de garantir as melhores soluções para os portugueses”.

“Ficámos muito surpreendidos com a declaração do PSD quando o PSD nos diz que o Governo cumpriu com êxito dois anos de programa de ajustamento e que o país está numa situação de evolução positiva. Ora, não sabemos de que país é que o PSD está a falar”, destacou.

O dirigente socialista esclareceu que as propostas do PS levadas à mesa das negociações “eram o propósito de mudar Portugal, eram o propósito de maior crescimento, maior emprego, políticas públicas aos mais diversos níveis”, mas “nesse caso o Governo não deu resposta”.

“O que existe é um falhanço do Governo, o que existe é a falta de realismo de um Governo que ao fim de dois anos e depois deste desastre político, social, cultural, cívico e de pobreza de Portugal ainda fala assim”, acusou.