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O PS opõe-se às medidas do Governo e ao que elas significam

O PS opõe-se às medidas do Governo e ao que elas significam

“Para nós, a educação, a formação e de um modo geral a qualificação dos portugueses, assumiram e assumem desde sempre um lugar central no pensamento e na ação políticas dos socialistas.

Acreditamos genuinamente que uma sociedade é tão mais justa social e economicamente quanto os cidadãos disponham à partida das mesmas oportunidades.(..)”
“A importância atribuída pelo PS a uma oferta educativa e formativa de qualidade é uma marca identitária do seu ideário e da sua ação política. Se há área onde os socialistas podem e devem assumir com orgulho o seu legado político é, sem dúvida, a da educação, da formação e a da qualificação.

É ao PS e aos seus governos que se devem creditar tantas e tão estruturantes medidas políticas de que, a título meramente exemplificativo, destaco a universalização progressiva do ensino pré-escolar, a introdução do inglês no 1º ciclo, a escola a tempo inteiro também no 1º ciclo, ou a qualificação e modernização tecnológica das escolas, o Plano Nacional de Leitura e de Ação para Matemática, ou ainda a diversificação formativa no ensino secundário com o enorme crescimento do ensino profissional, entre tantos outros exemplos possíveis.(..)”

“O PM disse uma coisa, mas fez outra! Com essa estratégia, o PM foi cobrar 2 800 milhões de euros a mais. E sabem a quem? Aos trabalhadores do setor privado.

Esses 2 800 milhões de euros servem para pagar a descida da TSU das empresas. São os trabalhadores que pagam a descida da TSU.(..)”

“Aliás, o PM continua a não perceber que a competitividade do país não passa pela redução dos custos salariais. Com a exceção de 2009, as exportações aumentam consistentemente desde 2006. Isto aconteceu sem redução de salários. Esta obsessão com a redução de salários é uma obsessão do governo e da troika. Como essa tem sido a política em toda a Europa, o resultado disto é que ninguém vai aumentar competitividade (porque se trata de um valor relativo) e a procura vai-se degradar ainda mais. Esta política é a receita para conduzir a uma profunda depressão económica.

O que está em causa é uma forte redução salarial disfarçada na designação desvalorização fiscal. Este Governo que agora apresenta a redução da TSU como uma política activa de emprego é exatamente o mesmo Governo que ainda há poucos meses afirmava que o efeito dessa medida na competitividade das empresas seria diminuto, tal como demonstrava o estudo encomendado ao Banco de Portugal.”

Leia aqui o discurso na integra