“Já vi a nossa força no Porto e a força dos nossos adversários no Porto, e agora, outra vez, vi a força que eles tiveram aqui e a nossa. A rua aquilo que nos diz é que as pessoas estão connosco”, disse o líder socialista, que foi sendo saudado e falando com muitos populares ao longo do percurso.
Ao longo do percurso, em que foi falando e sendo saudado por muitos populares, Pedro Nuno Santos reforçou a mensagem de apelo à participação no domingo e à concentração do voto no PS.
“Votar no dia 18 e que não haja dispersão de voto. Vamos derrotar a AD, mas é preciso que as pessoas vão votar”, apelou.
O Secretário-Geral do PS insistiu também na necessidade de sair destas eleições uma solução de estabilidade política e governativa, que devolva “a confiança e a segurança ao povo português”.
“É muito importante que consigamos ter um Governo e líderes políticos que sejam sérios, transparentes e resolvam os problemas dos portugueses”, disse, acrescentando que “o Partido Socialista mostrou, ao longo da sua história, que tem a capacidade de construir soluções de estabilidade governativa”. “E nós vamos conseguir isso”, garantiu.
PS é garantia de um Governo decente e sério
Antes da descida do Chiado, no tradicional almoço da Trindade, que esgotou a lotação de 400 pessoas da sala, contando com a presença de Eduardo Ferro Rodrigues, António Vitorino e Manuel Alegre entre muitos notáveis socialistas, Pedro Nuno Santos dirigiu uma clara mensagem aos indecisos e aos eleitores que “vão votando entre o PS e o PSD” e que “não querem um Governo radical da AD com a Iniciativa Liberal”.
“Todos aqueles eleitores, muitos indecisos, muitos que costumam votar no centro, alguns que votaram na AD há um ano e que estão envergonhados com o comportamento de quem apoiaram, podem olhar para o PS como um partido em quem se possa confiar”, disse, comprometendo-se a liderar “um Governo decente e sério”.
E, neste ponto, enfatizou também que a candidatura socialista corporiza “uma mudança segura, com estabilidade, que respeita a transparência e a ética da política”, lembrando depois o compromisso do Partido com o Estado social.
“É ele que protege e que dá garantias à esmagadora maioria do povo português”, pontualizou Pedro Nuno Santos, fazendo referência ao Sistema Nacional de Saúde, à escola pública e ao sistema público de pensões, procurando avisar que estas conquistas da democracia portuguesa podem estar em causa com um executivo de coligação AD/IL.
“Quem não quiser ser surpreendido na segunda-feira com um Governo destes, com um Governo que seria sempre radical na sua relação com o Estado social e com a nossa forma de viver e de nos organizarmos, só tem mesmo uma alternativa: votar no PS”, rematou.